Cientistas prevaleceram em definir a liberdade intelectual; e novas tecnologias são desenvolvidas por governos, indústrias e centros de pesquisa ao redor do mundo, com educação compartilhada por inúmeras conferências internacionais e publicações especializadas. O desenvolvimento da prensa móvel, do rádio, da televisão e da internet ajudaram a propagar informação, e no final do século XX, bilhões de pessoas recebiam simultaneamente através de áudio, vídeo e impressos, entre outros meios, produções educativas, noticiosas ou de entretenimento.
A partir do século XVI, humanos migraram da Europa, África e Ásia para o Novo Mundo, dando início ao cada vez mais constante processo de globalização. O entrelaçamento de mercados internacionais levou à formação de corporações multinacionais, com escritórios em diversos países. Empreendimentos internacionais reduziram o impacto do nacionalismo no imaginário popular.
A população mundial dobrou durante os primeiros sete séculos do milênio (de 310 milhões em 1000 a 600 milhões em 1700), posteriormente aumentando dez vezes durante seus últimos três séculos, ultrapassando a marca de 6 bilhões em 2000.
O calendário Juliano foi adotado na Europa no começo do milênio; e todos os países que utilizaram-no acabaram por adotar o calendário Gregoriano quando do final do Juliano. Sendo assim, a data final é sempre calculada de acordo com o calendário Gregoriano, mas as datas iniciais seguem geralmente o calendário Juliano (ou, ocasionalmente, o calendário Gregoriano proléptico).
Este milênio é considerado popularmente como iniciado e finalizado um ano antes, ou seja, começando no ano 1000 e terminando no final de 1999. Apesar desta ser uma visão incorreta, muitas celebrações públicas pelo fim do milênio foram realizadas na passagem de 31 de dezembro de 1999 para 1 de janeiro de 2000, enquanto a data verdadeira, um ano depois, não recebeu o mesmo nível de comemorações. O equívoco deriva-se da suposição de que existe um ano zero, mas esse não é o caso deste calendário.[1]
↑ abcdefghijk«Africa AD 600–1500». World Timelines. The British Museum. 2005. Consultado em 17 de novembro de 2008. Arquivado do original em 13 de março de 2009