SS De Grasse
|
|
França
|
Operador
|
Compagnie Générale Transatlantique
|
Fabricante
|
Cammell Laird, Birkenhead
|
Homônimo
|
François Joseph Paul de Grasse
|
Batimento de quilha
|
23 de março de 1920
|
Lançamento
|
23 de fevereiro de 1924
|
Viagem inaugural
|
21 de agosto de 1924
|
Porto de registro
|
Le Havre, França
|
Estado
|
Vendido para a Canadian Pacific Steamship Company em 1953
|
Canadá
|
Nome
|
RMS Empress of Australia
|
Operador
|
Canadian Pacific Steamship Company
|
Homônimo
|
Monarca da Austrália
|
Aquisição
|
23 de março de 1953
|
Estado
|
Vendido para a Sicula Oceanica
|
Itália
|
Nome
|
SS Venezuela
|
Operador
|
Sicula Oceanica
|
Homônimo
|
Venezuela
|
Aquisição
|
fevereiro de 1956
|
Viagem inaugural
|
11 de junho de 1956
|
Estado
|
Desmontado
|
Destino
|
Encalhou perto Cannes em 17 de março de 1962
|
Características gerais
|
Tipo de navio
|
Transatlântico (1924–1953) Cruzeiro (1953–1962)
|
Tonelagem
|
17.707 t
|
Maquinário
|
Turbinas a vapor
|
Comprimento
|
175,3 m
|
Boca
|
21,7 m
|
Propulsão
|
2 hélices
|
-
|
12 500 cv (9 190 kW)
|
Velocidade
|
17 nós
|
Passageiros
|
2111
|
O SS De Grasse foi um navio de passageiros francês operado pela Compagnie Générale Transatlantique e construído pelos estaleiros da Cammell Laird em Birkenhead. Sua construção começou em março de 1922, porém a falta de materiais e paralisações nas obras adiaram o lançamento até fevereiro de 1924, com ele realizando sua viagem inaugural em agosto do mesmo ano. O De Grasse foi pensado para ajudar a suprir as grandes demandas de viagens transatlânticas pós-Primeira Guerra Mundial, com seus interiores sendo decorados de maneira confortável e luxuosa.[1]
O navio teve uma carreira inicial próspera e tranquila, passando por grandes reformas em 1932 e 1938 de melhoramentos internos e adição de novas instalações. A Segunda Guerra Mundial começou em setembro de 1939 e no mês seguinte o De Grasse fez uma viagem secreta para os Estados Unidos, permanecendo em Nova Iorque até retornar para Bordeaux em maio de 1940. Ele foi tomado pelos alemães e usado como acomodação para tropas e depósito, sendo depois entregue para a França de Vichy, que o usou como navio de treinamento até deliberadamente afundá-lo em 1944.[1]
O De Grasse foi levantado do mar ao final do conflito e totalmente restaurado e modernizado, retornando para o serviço comercial em 1947 e viajando sem problemas pelos anos seguintes. 1953 era o ano de coroação da rainha Isabel II do Reino Unido, com a Canadian Pacific Steamship Company já tendo reservado seu SS Empress of Canada para um cruzeiro de celebração, porém a embarcação foi perdida em um incêndio. A empresa assim comprou o De Grasse em março e o renomeou para RMS Empress of Australia, realizando com sucesso seu cruzeiro de coroação.[1]
A compra tinha sido principalmente apenas para o cruzeiro de coroação e o Empress of Australia foi tirado do serviço em 1955. Foi vendido em fevereiro do ano seguinte para a italiana Sicula Oceanica, que o renomeou para SS Venezuela e o colocou para trabalhar como navio de cruzeiro a partir de junho. Recebeu uma última reforma em 1960, mesmo já com idade avançada para um navio de passageiros. O Venezuela acabou encalhando perto de Cannes em março de 1962. Ele foi declarado uma perda total e rebocado até La Spezia, onde foi desmontado.[1]
Referências
- ↑ a b c d Othfors, Daniel. «De Grasse (I)». The Great Ocean Liners. Consultado em 12 de novembro de 2018