A via foi construída, a partir de trilhas indígenas, para se ter um caminho, ainda no alto da serra, direto ao bairro do Registro, em Taubaté, local onde se registravam as mercadorias que saíam e chegavam ao porto de Paraty. Assim, os tropeiros não precisavam chegar ao porto, ir para Registro e voltar novamente ao porto. Então, este tal caminho era como um desvio no antigo Caminho do Ouro da Estrada Real, iniciava onde é hoje o km 20 da Via SP-171, em Guaratinguetá, passando pela Serra do Quebra Cangalha, seguindo o trajeto da atual da Via SP-153 até São Luiz do Paraitinga, que era o ultimo pouso antes da inclinada descida pelo caminho da Serra do Mar que, hoje, é o 2º trecho da Via SP-125.
O 1º trecho da Via SP-125 teve também sua importância histórica, pois ligava as cidades da região de Taubaté à São Luiz do Paraitinga, onde se encontrava o 2º trecho que descia a Serra do Mar até o planalto atlântico.
Em 1960, iniciou-se a implantação de um projeto mais moderno, com retificações no trecho de São Luiz à Ubatuba, permanecendo o antigo traçado. Entre 1963 e 1969, estas obras foram realizadas, sendo a pavimentação concluída em 1969.
No período de 1971 a 1979, foram executados diversos melhoramentos no seu trajeto. Em 19 de Abril de 1976, a Via SP-125 foi denominada oficialmente como Rodovia Oswaldo Cruz, em homenagem ao médico sanitarista Oswaldo Cruz, nascido em São Luiz do Paraitinga, cidade que está na rota da Via SP-125.
Hoje, a via tem utilização intensa por moradores de Taubaté e cidades da região que desejam alcançar as praias de Ubatuba.
No dia 2 de Janeiro de 2010, o aterro da cabeceira da ponte sobre o rio Paraitinga, no km 44, foi destruído devido a enchente do rio e a passagem pela ponte foi fechada pelo DER por motivo de segurança, isto causou a interdição do trecho entre São Luiz e Ubatuba até o dia 6 de Janeiro, quando terminaram os reparaos na ponte. Durante este período, automóveis tiveram de desviar pela rodovia dos Tamoios. Ao decorrer dos dias chuvosos do mês de Janeiro de 2010, na região do Paraibuna e Paraitinga, várias quedas de barreiras atrapalharam o tráfego na Via SP-125, obras de recuperação e limpeza foram efetuadas e duraram algumas semanas. O estado atual da Rodovia Oswaldo Cruz já está normalizado.
Denominação
A Via SP-125 passou a ser oficialmente, após a conclusão de suas obras de pavimentação, denominada:[3]
A via tem traçado tipicamente serrano, conecta o Vale do Paraíba ao litoral norte paulista. Quase todo seu traçado passa pela zona rural, apenas os quilômetros iniciais (em Taubaté) e finais (em Ubatuba) passam por áreas urbanas, há também um pequeno trecho que passa (de forma periférica) dentro do perímetro urbano de São Luiz.
Do km 78 ao km 86, passa dentro dos limites do Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Santa Virgínia), onde há uma reserva florestal do Estado de São Paulo. Este trecho é também o mais dificultoso de todo o trajeto completo, porque é mais inclinado, por causa do desnível da Serra do Mar, tem curvas muito acentuadas em declive e pode estar a qualquer hora do dia sob neblina intensa. Este trecho exige também uma boa condição dos veículos, pois requer bom estado dos freios, boa tração e aderência dos veículos, sendo proibido o trânsito de veiculos de carga e transporte coletivo de passageiros não autorizados pelo DER conforme portaria SUP/DER- 021-08/04/2014.
Sua extensão total é de 91 quilômetros, em pista única e não é pedagiada. O trajeto de Taubaté até São Luiz tem 39 quilômetros. De São Luiz até Ubatuba, são 52 quilômetros e este trajeto é o melhor da estrada até o alto da serra, porém a seguir é extremamente sinuoso e inclinado até a chegada, em Ubatuba.[4]