Rio Grande do Sul
|
|
Brasil
|
Operador
|
Marinha do Brasil
|
Fabricante
|
Armstrong Whitworth
|
Homônimo
|
Rio Grande do Sul
|
Batimento de quilha
|
30 de agosto de 1907
|
Lançamento
|
20 de abril de 1909
|
Batismo
|
20 de abril de 1909
|
Comissionamento
|
14 de maio de 1910
|
Descomissionamento
|
8 de junho de 1948
|
Número de registro
|
C-11 C-3
|
Indicativo visual
|
87
|
Número do casco
|
810
|
Estado
|
Desmontado
|
Características gerais
|
Tipo de navio
|
Cruzador
|
Classe
|
Bahia
|
Deslocamento
|
3.100 t
|
Maquinário
|
1910: 5 turbinas a vapor 10 caldeiras
1926: 3 turbinas a vapor 6 caldeiras
|
Comprimento
|
122,38 m
|
Boca
|
11,91 m
|
Calado
|
4,75 m
|
Propulsão
|
3 hélices triplas
|
Velocidade
|
25 nós (46 km/h) (1910) 28 nós (52 km/h) (1926)
|
Autonomia
|
1.400 milhas náuticas a 23,5 nós (2.600 km a 43,5 km/h)
|
Armamento
|
1910: 10 canhões de 120 mm 6 canhões de 47 mm 2 tubos de torpedo de 457 mm
1926: 10 canhões de 120 mm 6 canhões de 47 mm 1 metralhadora de 7 mm 2 tubos de torpedo de 457 mm 4 tubos de torpedo de 533 mm
|
Blindagem
|
Convés: 19 mm Torre de comando: 76 mm
|
Tripulação
|
320–357
|
O Rio Grande do Sul foi um navio cruzador operado pela Marinha do Brasil e construído pelos estaleiros da Armstrong Whitworth no Reino Unido. Sua construção começou em agosto de 1907 e foi lançado ao mar em abril de 1909, sendo comissionado em maio de 1910. Sua construção fez parte de um grande projeto de construção naval realizado pelo Brasil a partir de 1904.[1][2] O navio passou seus primeiros anos de serviço sem grandes incidentes, realizando operações de treinamento e ocasionalmente precisando voltar para o estaleiro a fim de passar por reparos e manutenções.[3]
Com a entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial, o Rio Grande do Sul foi designado para a Divisão Naval em Operações de Guerra junto com seu irmão Bahia, patrulhando áreas próximas de Serra Leoa e Dakar na África. A embarcação passou por reformas na década de 1920 que substituíram seus motores e caldeiras, além de adicionarem novos armamentos. Ele ficou do lado do governo durante a Revolução Constitucionalista de 1932, participando do bloqueio naval do Porto de Santos e tornando-se o primeiro navio brasileiro a abater uma aeronave.[3]
O Rio Grande do Sul também serviu na Segunda Guerra Mundial a partir de 1942, sendo designado para servir na recém criada Força Naval do Nordeste. O cruzador durante o conflito atuou como escolta de diversas embarcações da Marinha dos Estados Unidos em direção da Itália, incluindo aqueles que transportavam a Força Expedicionária Brasileira. Com o fim da guerra o Rio Grande do Sul foi descomissionado da marinha em junho de 1948 e em seguida desmontado.[3]
Referências
Ligações externas