No entanto, o mais conhecido (embora não sendo capaz de ser direccionado) foi[2] o Radiotelescópio de Arecibo, localizado em Arecibo, Porto Rico. Outro, também muito conhecido, é o Very Large Array (VLA), em Socorro, Novo México. O maior radiotelescópio na Europa tem uma antena de 100 metros de diâmetro, em Effelsberg, Alemanha, e também foi, durante 30 anos, o maior, com a possibilidade de ser direccionado, até à inauguração do Telescópio Green Bank em 2000. O diâmetro típico de uma antena de um radiotelescópio é de 25 metros, e dezenas de radiotelescópios de tamanho idêntico operam em rádio-observatórios em todo o mundo.[1]
No Brasil, o principal radiotelescópio existente é o Rádio Observatório de Itapetinga,[3] com uma grande antena de quase 14 metros de diâmetro - tamanho muito próximo ao da antena encontrada em Euzébio, no Ceará, um dos principais equipamentos que medem a Geodésia no mundo - que observa, principalmente, dados provenientes do Sol, além de outras fontes como galáxias e planetas. Opera entre as frequências de 22 e 48 GHz. Em Cachoeira Paulista está localizado um dos radiotelescópios do Projeto GEM, que mede continuamente a emissão rádio da Via Láctea na faixa compreendida entre 408 MHz e 10 GHz.[4][1] Atualmente, está em desenvolvimento o projeto do radiotelescópio BINGO, localizado em Aguiar, no sertão da Paraíba, destinado a medir o sinal de 21 cm para observar as Oscilações Acústicas de Bárions, além das Rajadas Rápidas de Rádio (FRB).[5]
A China concluiu o maior radiotelescópio do mundo em julho de 2016. O novo radiotelescópio custou cerca de 165 milhões de euros e começou a ser construído em 2011. Localiza-se numa zona rural da província de Guizhou. O radiotelescópio vai ser inaugurado em setembro de 2016 e tem cerca de 500 metros de diâmetro, ultrapassando os 305 metros do até então maior equipamento do género, localizado em Porto Rico.[6]
↑TELLO, C.; et al. (2000). «Spillover and diffraction sidelobe contamination in a double-shielded experiment for mapping Galactic synchrotron emission». Astronomy and Astrophysics Supplement Series (em inglês). 145: 495-508