O local já era usado como ancoradouro no século VII a.C. O Pireu tornou-se o porto de Atenas, substituindo Falero, desde as guerras médicas, mas perdeu sua importância na época bizantina e turca até ao século XIX. Atualmente continua a ser o principal porto que faz a ligação da parte continental da Grécia às suas ilhas.
A população do demos (Δήμος Πειραιώς) é de 175.697 (dados de 2001). A nomarchia, que inclui as terras que circundam a cidade e algumas ilhas do Golfo Sarónico, tem uma população de 541.504 (2001). Constitui-se de um relevo rochoso, com três portos naturais, o maior na parte oeste, que serve como importante centro de logística para a parte leste do Mar Mediterrâneo, e dois menores, Zea e Mikrolimano, usados para fins navais. Do porto saem vários barcos para a maioria das ilhas gregas , a ilha de Creta, as ilhas Cíclades, a península do Dodecaneso, e grande parte do Mar Egeu. A parte oeste do porto é usada para descargas e ocupa grande área. A maioria desta parte fica nos subúrbios de Drapetsona e Keratsini. O Pireu é acessível pelo metro de Atenas.
Porto do Pireu
O principal porto de Atenas era Falero, até que Temístocles mudou o porto para o Pireu.[1]
Como Falero era muito pequeno, Temístocles quis fazer do Pireu o maior e melhor porto da Grécia, percebendo que com apenas pouco trabalho o Pireu poderia se tornar um porto.[2] Seu objetivo era que Atenas ganhasse a hegemonia no mar.[3] Temístocles, primeiro de forma secreta,[4] depois de forma mais clara, mostrou seus planos,[5] e a obra foi feita com rapidez, antes do prazo previsto.[6]
Quando Atenas foi derrotada na Guerra do Peloponeso, as muralhas foram destruídas; elas foram reconstruídas mais tarde, e destruídas finalmente quando Lúcio Cornélio Sula tomou a cidade.[7]