Ninurta
|
Deus da agricultura, da caça e da guerra
|
Relevo de pedra assírio no templo de Ninurta em Calú, mostrando Ninurta perseguindo o demônio Anzu
|
Planeta
|
Saturno
|
Genealogia
|
Cônjuge(s)
|
Bau
|
Pais
|
Assur (?), Ninlil
|
Irmão(s)
|
Zababa
|
Ninurta, Inurta ou Ninguirsu era o deus dos combates no tempo dos sargônidas na mitologia babilônica; consideram-no, os estudiosos, um deus emigrado da religião naturista.
Mitologia
Nos arcaicos tempos sumérios, era o senhor de Guirsu, o quarteirão sagrado de Lagas, quando desempenhava o papel de deus da fertilidade, presidindo as cheias dos rios que traziam a abundância do adubo que permitia a prática da agricultura. Na época assíria, seus símbolos eram armas mas já tinham sido uma charrua.
Na figura de Ninurta se confundem muitas outras divindades: Insusinaque, o deus de Elão, Zababa, o deus de Quis e muitos outros. Assim como se confundem vários deuses consigo, também lhe atribuem uma poligamia pois, ora é esposo de Babu, ora de Gula, divindades diferentes que presidiam a saúde dos homens.
Significados
Segundo o livro de Zecharia Sitchin, O Livro Perdido de Enqui, Ninurta é o nome do segundo filho de Ea, segundo em comando nas operações da Terra ao lado de seu meio irmão Enlil, dos Anunáqui, que vieram a Terra pelo garimpo de ouro baseados numa antiga lenda celestial sobre Tiamate, e conforme os dias se passavam muito mais depressa que em seu planeta original Nibiru, os operários Anunáqui chamados Iguigui reclamavam sobre as condições de trabalho e a situação em que estavam.[1] Em nome da salvação de seu planeta, Enqui e Ninma, sua esposa, e meio irmã desenvolveram um plano para melhorar uma raça já existente na Terra para se tornarem trabalhadores inteligentes e capazes como os Anunáquis para garimpar o ouro e o mandar para Nibiru.
Houve que criaram os humanos no ventre de algumas Anunáquis, porém estéreis não se reproduziam, Enqui então fecundou a uma terráquea com seu semem e gerou Adapa (Adão) e a Titi (Eva) em fêmeas terráqueas.
Quando estes geraram filhos, receberam o nome de Quim (Caim) e Abael (Abel). Ninurta, seria o mentor de Quim e responsável por todo seu desenvolvimento. Então, lhe ensinou a arte do cultivo e colheita, a pastorear e tecer a lã e também os segredos do metal, de onde se surgiu o conhecimento de fundição dos metais e produção de ferramentas ou equipamentos bélicos.[1]
Referências
- ↑ a b Zecharia Stchin (1972). "O Livro Perdido de Enqui".