Nabucodonosor III

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Nabucodonosor III
Rei da Babilônia
Reinado 522 a.C.
Consorte Nenhum
Sucessor(a) Nabucodonosor IV
Morte 522 a.C.
Pai Nabonido
Mãe Nitócris da Babilônia

Nabucodonosor III foi o título assumido pelo rebelde babilônio Nidintu-Bel, que se revotou contra Dario I declarando-se rei da Babilônia.[1]

Resumo histórico

Dario I havia deposto o usurpador Esmérdis,[2] e teve que lidar com várias revoltas nas províncias do império Persa. A primeira revolta foi de Asina, filho de Upadarma, em Elam; seguida de Nidintu-Bel, filho de Ainaira, que declarou ser Nabucodonosor,[Nota 1] filho de Nabonido.[3]

Após esmagar a revolta de Asina,[4] Dario I se dirigiu à Babilônia.[1]

As forças de Nabucodonosor III estavam atrás do Rio Tigre, em um lugar onde não havia vaus; com a ajuda do deus Aúra-Masda, as forças de Dario atravessaram o rio, parte em botes feitos de pele inflada, parte em camelos, e parte a cavalo.[1] A batalha, ocorrida no dia 26 do mês Asiadia, foi uma vitória persa.[1]

Uma segunda batalha, no dia 2 do mês Anamaca, foi travada perto da cidade babilônica de Zazana, perto do Eufrates; foi outra vitória persa, e os babilônios que não foram mortos, foram levados pelo rio.[5]

Nidintu-Bel se refugiou na Babilônia, mas Dario I tomou a cidade e executou o rebelde lá mesmo.[6]

Enquanto Dario estava na Babilônia, várias províncias se rebelaram: Pérsis, Elão, Média, Assíria, Egito, Pártia, Margiana, Satagídia e Cítia.[7]

O próximo rebelde esmagado por Dario foi Mártia, filho de Cincícuros, da cidade Cuganaca, na Pérsia, que se declarou como Imanis, rei de Elão.[8]

Ligações externas

Precedido por
Dário I da Pérsia		 Rei da Babilônia
522 a.C. - 520 a.C.[9]		 Sucedido por
Nabucodonosor IV


Notas e referências

Notas

  1. ↑ Nabucodonosor é a forma aportuguesada tradicional de Nebuchadrezzar

Referências

  1. ↑ a b c d Inscrição de Beistum, Coluna 1, 18.(1.83-90), [ler on-line]
  2. ↑ Inscrição de Beistum, Coluna 1, 13.(1.48-61), [ler on-line]
  3. ↑ Inscrição de Beistum, Coluna 1, 16.(1.72-81), [ler on-line]
  4. ↑ Inscrição de Beistum, Coluna 1, 17.(1.81-83), [ler on-line]
  5. ↑ Inscrição de Beistum, Coluna 1, 19.(1.90-96), [ler on-line]
  6. ↑ Inscrição de Beistum, Coluna 2, 20.(2.1-5), [ler on-line]
  7. ↑ Inscrição de Beistum, Coluna 2, 21.(2.5-8), [ler on-line]
  8. ↑ Inscrição de Beistum, Coluna 2, 22.(2.8-11), [ler on-line]
  9. ↑ Federico A. Arborio Mella (2004). DOS SUMERIOS A BABEL. A MESOPOTAMIA: HISTORIA, CIVILIZAÇAO, CULTURA. [S.l.]: Hemus. 9788528902273