Em novembro de 2012, a NASA, a Roscosmos e seus parceiros internacionais selecionaram dois astronautas veteranos para uma missão de um ano a bordo da Estação Espacial Internacional em 2015. A missão incluiu a coleta de dados científicos importantes para futura exploração espacial Humana do Sistema Solar. Kelly e Korniyenko já tinham uma conexão; Kelly foi suplente das tripulações participantes da Expedição 23/24, onde Korniyenko serviu como engenheiro de voo.
O objetivo a bordo do laboratório orbital era entender melhor como o corpo humano reage e adapta-se ao difícil ambiente espacial.[9] Os dados dos 342 dias tinham o objetivo de ajudar a informar avaliações atuais do desempenho da tripulação e da saúde onde procuram melhor determinar e validar contramedidas para reduzir os riscos associados com futuras explorações nos planos da NASA, como missões ao redor da Lua, asteroides e finalmente, Marte.[13]
A Estação Espacial Internacional desenvolveu equipamentos de exercício, incluindo esteiras e dispositivos de resistência para limitar a Atrofia muscular num ambiente de baixa gravidade. A falta de peso faz com que os fluídos corporais acumulem-se na parte superior do copo, levando a Edema facial e efeitos colaterais indesejáveis. Um problema pode ser a baixa gravidade afetando o corpo de formas não pensadas e pode tornar-se difícil detectar a causa e efeito da gravidade no corpo. O espaço parece causar problemas para várias partes do corpo, incluindo: ossos, as vezes os olhos e um problema clássico é a doença do espaço.
O estudo também precisou que os astronautas mantivessem um diário e investigassem os efeitos psicológicos de viver num espaço confinado por um período longo de tempo. Kornieko disse sobre suas experiências nas Expedições 23/24: "O que você mais sente falta é a própria Terra, senti falta dos cheiros. Senti falta das arvores, até sonhei sobre elas. Até alucinei. Achei que senti cheiro de fogo e alguma coisa sendo assada! Acabei colocando fotos de árvores nas paredes para me animar. Você sente falta da Terra lá em cima."[14]
Scott declarou que o que ele mais sentiu falta foi perceber as mudanças no clima enquanto estava na ISS.[15]
Antes da Missão de Um Ano, a missão mais longa para a ISS foi de 215 dias, com Mikhail Tyurin e Michael López-Alegría. Peggy Whitson detém o recorde por ter participado na missão mais longa (sendo mulher) por cerca de 290 dias.[18] A marca dessa missão foi superada por Mark Vande Hei em 2022, após ficar 355 dias no espaço.[19]
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «ISS year long mission».