Milagres de Jesus é a denominação comum dada aos feitos de Jesus de Nazaré registrados nos Evangelhos e tidos por muitos como uma das maiores provas de seu poder.
Por muitos séculos, autores cristãos revisaram, discutiram e analisaram os milagres atribuídos a Jesus nos Evangelhos. Na maioria dos casos, os estudiosos associaram cada milagre com ensinamentos específicos que refletem as mensagens de Jesus.[1] Os milagres feitos por Jesus são mencionados em duas seções do Corão (Suras 3:49 e 5:110) em traços gerais com poucos detalhes ou comentários.[2]
A quantidade exata de milagres depende de como os mesmos são contados. Exemplo: no milagre da "Filha de Jairo", uma mulher é curada e uma criança é ressuscitada, porém, os dois fatos são narrados num mesmo parágrafo e tratados com um único fato. Além disso, os fatos da criança ter idade de doze anos e da mulher estar doente havia doze anos são objetos de muitas interpretações.
Por vezes não fica claro se dois diferentes milagres relatados se referem a um mesmo evento. No caso, por exemplo, da cura do servo do centurião romano, há a narração de como Jesus o cura a partir de Cafarnaum, à distância. No Evangelho de João há uma narração similar, mas consta que se trata do filho de um oficial real que teria sido curado à distância, o que não nos permite afirmar se teria ocorrido um ou dois milagres neste caso.
Os eventos narrados nos evangelhos antes do ministério de Jesus, como a Anunciação, e nem eventos grandiosos e centrais da vida do próprio Jesus, como a Ressurreição, geralmente ficam fora da lista dos milagres de Jesus Cristo. Também, milagres atribuídos a Jesus depois de sua Ascensão não estão listados nessa categoria.[3][4][5].
Deve-se notar também que no Evangelho de João fica claro (em João 20:30) que no texto não estão listados todos os milagres de Jesus, mas uma parte deles.