Antônio Martinz de Aguiar e Silva[1] (Caucaia, 4 de março de 1893 — Fortaleza, 31 de agosto de 1974), foi um escritor e filólogo brasileiro.[2] Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 21 de maio de 1930, por ocasião da sua segunda reorganização, ocupando a cadeira número 19, cujo patrono é o poeta José Albano.
Eleito vice-presidente da instituição, exerceu, por muitos anos, a presidência em virtude do estado de saúde do presidente Antônio Sales. Foi membro do Instituto do Ceará e membro correspondente da Academia de Filologia do Rio de Janeiro.
Biografia
Filho de José Martinz de Aguiar e Silva e Josefina Lopes de Aguiar. Cursou o Liceu do Ceará demonstrando um grande pendor para línguas (Português, Latim, Francês e Espanhol). Iniciou a vida trabalhando no comércio e, posteriormente, no Jornal Unitário, como repórter, gerente e redator-secretário.[3] Aprofundou-se no estudo das línguas, no que muito o auxiliou o seu irmão, o Dr. José Lopes de Aguiar, tornando-se o maior filólogo cearense.[2]
Dedicou-se ao magistério ensinando nos seguintes estabelecimentos: Ginásio São João, Instituto São Luís, Colégio São José, Escola de Comércio da Fênix Caixeiral, Colégio Militar de Fortaleza e Liceu do Ceará, onde após concurso, foi professor de Português.[3]
Publicações
Jornalista primoroso, com colaboração efetiva em jornais e revistas abordando temas de sua especialidade. Na juventude foi poeta, ocasião em que adotou o pseudônimo de Hurdício Alvinz.[4]
- Repasse Crítico de Gramática Portuguesa - 1922[5]
- Cirandas Infantis; Notas e Lições de Português - 1932[6]
- Notas de Português de Filinto e Odorico - 1955[7][8]
Homenagens
Referências