Maria Lúcia Dahl (Rio de Janeiro, 20 de julho de 1941 – Rio de Janeiro, 16 de junho de 2022) foi uma atriz, roteirista, escritora e colunista brasileira.
Biografia
Estudou nos colégios Sion de Laranjeiras, no Princesa Izabel, no São Fernando e no Colégio Andrews, este último com sede no casarão de Botafogo em que a atriz nasceu e foi criada antes de se mudar com a família para a Avenida Atlântica, em Copacabana.
É irmã da famosa figurinista global Marília Carneiro.
Estudou Filosofia na PUC do Rio de Janeiro, mas desistiu do curso para abrir com a amiga Sônia Ramalho a butique Condotti, em Copacabana. Fecharam depois de algum tempo para viajar para a Europa e, em Roma, a atriz conheceu o primeiro marido. Voltou depois de um ano, começando uma longa trajetória artística no teatro, cinema e televisão.
A atriz era herdeira do famoso Rhum Creosotado, que pertencia ao seu avô Gastão Penalva (pseudônimo de Sebastião de Souza) e fora criado pelo seu bisavô Ernesto de Souza, farmacêutico e poeta.[1] Com a morte dos pais e a fortuna da família depositada em confiança, a Companhia Cívica que pediu falência, as vidas de Maria Lúcia e de sua irmã Marília mudaram completamente.
Foi casada com o cineasta Gustavo Dahl que conheceu em Roma, na Itália, e de quem herdou o sobrenome Dahl. Também casou-se com Marcos Medeiros, pai de sua única filha, a atriz Joana Medeiros. Tem dois netos.
Em 2004, fez parte do grupo de jurados no Festival de Cinema de Gramado ao lado de Natália do Vale e Rubens Ewald Filho, entre outros.
Faleceu em 16 de junho de 2022, no Rio de Janeiro, devido a complicações nos rins e Mal de Alzheimer.[2]
Obras publicadas
- sua autobiografia Quem não ouve seu papai, um dia balança e cai, pela Editora Codecri;
- Paquetá, além da arrebentação;
- Crônicas JB;
- uma biografia com crônicas, O Quebra-Cabeças, da Coleção Aplausos.
Filmografia
Televisão
- Como roteirista
Cinema
- Como Roteirista
Teatro
Fez inúmeras peças, sendo a primeira Se Correr o Bicho Pega, se Ficar o Bicho Come, com o Grupo União e Marília Pera. Fez ainda O Avarento, em 1968, ao lado de Procópio Ferreira, além da famosa peça de Marcos Caruso e Jandira Martini, a comédia Trair e Coçar É Só Começar.
Referências
Ligações externas