Mapeamento digital

Mapeamento digital (também chamado de cartografia digital) é o processo pelo qual um conjunto de dados são compilados e formatados em uma imagem virtual. A função principal desta tecnologia é a produção de mapas que dão representações precisas de uma determinada área, detalhando os principais eixos rodoviários e outros pontos de interesse além de roteamento entre locais. O exemplo atual de mais bem sucedido de mapeamento digital colaborativo e com dados livres é o OpenStreetMap.

Apesar do mapeamento digital poder ser encontrado em uma variedade de aplicações computacionais, como o Google Earth, o principal uso desses mapas é com o Sistema de Posicionamento Global, ou a rede de satélites GPS, utilizados em sistemas de navegação automotivo padrão.

História

Com papel até o sem papel

As raízes da cartografia digital jaz dentro do tradicionais mapas de papel, como o Guia de Thomas. Mapas de papel proporcionam paisagens básicas semelhantes aos mapas rodoviários digitalizados, mas são muitas vezes pesados, cobrem apenas uma determinada área, e faltam muitos detalhes específicos, tais como bloqueios de estradas. Além disso, não há nenhuma maneira de "atualizar" um mapa de papel, exceto obtendo-se uma nova versão. Por outro lado, os mapas digitais, em muitos casos, podem ser atualizados através da sincronização com a atualização de servidores de empresas.

Capacidades expandidas

Os primeiros mapas digitais tinham a mesma funcionalidade básica que os mapas de papel, isto é, eles forneceram uma "visão virtual" de estradas geralmente descritas pelo terreno que abrange a área circundante. No entanto, como mapas digitais têm crescido com a expansão da tecnologia GPS na última década, atualizações de trânsito em tempo real,[1] pontos de interesse e locais de serviço foram adicionados para melhorar os mapas digitais com o objetivo de serem mais "conscientes ao usuário".[2] As "vistas virtuais" tradicionais são agora apenas parte do mapeamento digital. Em muitos casos, os usuários podem escolher entre mapas virtuais, por satélite (vista aérea) e vistas híbridas (uma combinação de mapa virtual e vistas aéreas). Com a capacidade de atualizar e expandir dispositivos de mapeamento digital, estradas recém-construídas e locais podem ser adicionados para aparecerem nos mapas.

Coleção de dados

Mapas digitais dependem fortemente de uma grande quantidade de dados coletados ao longo do tempo. A maioria das informações que compõem os mapas digitais é o resultado das imagens de satélite, bem como informações de nível de rua. Mapas devem ser atualizados com frequência para fornecer aos usuários a reflexão mais precisa de um local. Embora haja um amplo espectro de empresas que se especializam em mapeamento digital, a premissa básica é que os mapas digitais retratem com precisão as estradas como elas realmente aparecem para fornecer "experiências de vida semelhantes."[3]

Referências

  1. "Navigation device assisting road traffic congestion management." FreshPatents.com. 9 March 2007. http://www.freshpatents.com/Navigation-device-assisting-road-traffic-congestion-management-dt20080925ptan20080234921.php Arquivado em 6 de junho de 2014, no Wayback Machine.. 12 Oct. 2008.
  2. Husby, Jonathon. "In-car navigation matures beyond ‘Point A to Point B’." Electronic Engineering Times. 28 Jan. 2008. http://www.automotivedesignline.com Arquivado em 30 de setembro de 2011, no Wayback Machine.. 12 Oct. 2008.
  3. "City Maps" Tele Atlas BV. 2008. http://www.teleatlas.com/OurProducts/MapEnhancementProducts/CityMaps/index.htm Arquivado em 27 de setembro de 2011, no Wayback Machine.. 12 Oct. 2008.