Luís Augusto Barcellos Lara (Bagé, 19 de outubro de 1968) é um advogado e político brasileiro filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Carreira política
Foi eleito vereador de Bagé em 1992 pelo Partido Democrático Social (PDS) e reeleito como vereador mais votado do município em 1996 pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB). Saiu do partido em 1997 para fundar o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em Bagé.[1][2]
É deputado estadual pelo Rio Grande do Sul desde 1999, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Nas eleições de 2018, em 7 de outubro, foi reeleito deputado estadual com 56.396 mil votos, cujo mandato expira em 1 de fevereiro de 2023.[3] [4]
Durante o ano de 2019, atuou como presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. A gestão de Lara foi marcada por iniciativas como o Cresce RS[5], a campanha Valores que Ficam [6] e a economia de quase 150 milhões de reais para os cofres públicos[carece de fontes].
Cassação de mandato
No dia 21 de outubro de 2019, enquanto exercia o cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Luís Augusto Lara foi cassado pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS). Ao lado do irmão, Divaldo Lara (prefeito de Bagé), o Deputado Luís Augusto foi condenado por abuso do poder econômico e político e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2018.[7] O parlamentar pode continuar no cargo até que o Tribunal Superior Eleitoral julgue o recurso da defesa.[8]
No dia 4 de maio de 2020, a Procuradoria-Geral Eleitoral recomendou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação de Luís Augusto Lara e a anulação dos votos computados a ele no pleito de 2018. Com o novo cálculo do quociente eleitoral o PTB perderia uma das cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.[9]
Em 14 de abril de 2021, o TSE manteve a inelegibilidade de Luís Augusto e do irmão e a cassação do primeiro. Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes sustentou que "não há dúvida de que os ilícitos foram praticados com o objetivo de interferir na normalidade das eleições, provocando inequívoco desequilíbrio mediante o apadrinhado empenho de bens e de servidores públicos em prol da reeleição de Luís Augusto de Barcelos Lara".[10]
Referências
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Abílio dos Santos (PTB)
Adolfo Brito (PPB)
Adilson Troca (PSDB)
Adriane Rodrigues (PDT, suplente)
Adroaldo Loureiro (PDT)
Alexandre Postal (PMDB)
Aloísio Classmann (PTB)
Antonio Barbedo (PMDB, suplente)
Antônio Chiamulera (PPB)
Arno João Frantz (PPB, suplente)
Berfran Rosado (PMDB)
Bernardo de Souza (PSB)
Bohn Gass (PT)
Cecília Hypólito (PT)
Cézar Busatto (PMDB)
Ciro Simoni (PDT)
Dioniso Marcon (PT)
Edemar Vargas (PTB)
Edson Portilho (PT)
Eliseu Santos (PTB)
Elmar André Schneider (PMDB)
Elton Griebeler (PSDB, suplente)
Érico Ribeiro (PPB)
Erni Petry (PPB, suplente)
Flávio Koutzii (PT)
Francisco Appio (PPB)
Frederico Antunes (PPB)
Germano Bonow (PFL)
Gilda Maria Haack (PTB, suplente)
Giovani Cherini (PDT)
Giovani Feltes (PMDB)
Giovani da Silva Corralo (PDT, suplente)
Heron Oliveira (PDT, suplente)
Iara Wortmann (PMDB, suplente)
Iradir Pietroski (PTB)
Ivar Pavan (PT)
Jair Foscarini (PMDB)
João Fischer (PPB)
João Luiz Vargas (PDT)
João Osório (PMDB)
Jorge Gobbi (PSDB)
José Haidar Farret (PPB)
José Ivo Sartori (PMDB)
José Gomes da Silva Júnior (PT, suplente)
Jussara Cony (PCdoB, suplente)
Kalil Sehbe (PDT)
Luciana Genro (PT)
Luís Augusto Lara (PTB)
Luís Fernando Schmidt (PT)
Luiz Valdir Andres (PPB)
Manoel Maria dos Santos (PTB)
Marco Peixoto (PPB)
Marcos Augusto Provin (PDT, suplente)
Maria do Carmo Bueno (PPB)
Maria do Rosário (PT)
Mário Bernd (PMDB)
Onyx Lorenzoni (PFL)
Osmar Severo (PTB)
Otomar Vivian (PPB)
Paulo Azeredo (PDT)
Paulo Odone (PMDB)
Paulo Pimenta (PT)
Paulo Sérgio Moreira (PTB)
Ronaldo Zülke (PT)
Roque Grazziotin (PT)
Sérgio Zambiasi (PTB)
Valdir Heck (PDT, suplente)
Vieira da Cunha (PDT)
Vilson Covatti (PPB)
Wolmar Comel Vieira (PSDB, suplente)
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Cassados | |
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