"Lechia", "lichia" e "lichi" provêm do chinêslìzhī.[2]
Descrição
A árvore é de tamanho médio, atingindo 15-20 metros de altura, com folhas alternadas, cada folha com 15-25 centímetros de comprimento, com 2-8 folíolos laterais de 5-10 centímetros de comprimento; o terminal folheto está ausente. As novas folhas jovens são de um vermelho brilhante de cobre, em princípio, antes de se tornarem verdes e alcançar a sua plena dimensão. As flores são pequenas, verde-branco-amareladas ou brancas.[carece de fontes?]
Os frutos, externamente semelhantes a morangos, formam cachos. Possuem casca rugosa, de cor avermelhada e fácil de ser destacada. A polpa é gelatinosa, translúcida sucosa, lembrando ao sabor de pitomba, e não é aderente ao caroço. Se presta para consumo ao natural, para a fabricação de sucos, compotas e ainda para a passa. Contém alto índice de vitamina C, além de possuir as do complexo B, sódio, cálcio e potássio.[carece de fontes?]
Introdução no Brasil
A introdução desta espécie no Brasil deu-se por volta de 1810 no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.[5] O Jornal Entreposto afirma que a introdução em escala comercial, entretanto, se deu no final da década de 1970, sendo Ikuto Maeda o produtor pioneiro no país, no município de Bastos, em São Paulo. Atualmente, a produção da fruta concentra em São Paulo, com uma parcela diminuta nos estados de Minas Gerais, Bahia e Paraná.[6] Porém, nos últimos anos, uma doença causada por um ácaropraga chamado Aceria litchii está reduzindo a produção da fruta, tendo sido constatada pela primeira vez no Brasil em 2008,[7] atacando severamente lichieiras adultas no município de Limeira, em São Paulo. O ácaro-da-erinose-da-lichia tem se espalhado rapidamente no Estado de São Paulo e comprometido a produção em pomares de lichia sem manejo adequado.
Não há, por enquanto, defensivo químico registrado para a cultura da lichia e, de acordo com o Instituto Biológico de São Paulo, o uso indiscriminado (e repetido) de agroquímicos poderá resultar em resistência da praga, tornando ainda mais difícil o seu manejo.[carece de fontes?]
↑«Litchi chinensis Sonn». Germplasm Resources Information Network. United States Department of Agriculture. 17 de outubro de 1995. Consultado em 19 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 14 de maio de 2009
↑ abcFERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 016.
↑Carvalho, Carlos Miranda; Salomão, Luiz Carlos Chamhum (2000). «Cultura da Lichieira». Viçosa, MG: Divisão de Extensão, Universidade Federal de Viçosa. Boletim de Extensão. 43