A Lista Real de Carnaque é uma lista de antigos faraós egípcios gravada em pedra, descoberta no canto sudoeste do Salão de Festas de Tutemés III, no meio do Recinto de Amon-Rá, no Complexo de Templos de Carnaque, na atual Luxor, Egito. Composta durante o reino de Tutemés III, a lista exibe um total de sessenta e um nomes de faraós a partir de Seneferu do Império Antigo. Somente os nomes de trinta e nove faraós continuam legíveis, e um deles não foi escrito em cartucho (uma espécie de borda normalmente desenhada ao redor do nome).
A lista não é um registro completo de todos os faraós egípcios, uma vez que outros reis e/ou líder foram citados por outras listas antigas, mas a mesma é importante por conter os nomes de faraós do Primeiro e Segundo Período Intermediário, que foram normalmente omitidas por outras listas reais.
Foi descrita pela primeira vez por James Burton em 1825.[1] Em 1843, uma expedição alemã dirigida pelo egiptólogo Karl Richard Lepsius estava viajando pelo rio Nilo até Karnak. Um aventureiro francês, Émile Prisse d'Avennes, desmantelou e roubou os blocos que continham a lista dos faraós uma noite, a fim de garanti-los à França, e levou-os para casa[2][3]. Gravemente danificado, está agora em exibição no Louvre[4] em Paris.
Representação da lista
Descrição da lista
A lista exibe o nome do Faraó seguido pelo atual inscrito na lista. A lista se divide em três seções e se divide no centro. A numeração segue Lepsius, contando dos lados para o centro.