Jackson iniciou sua carreira artística na década de 1980 como cantor, mas foi como ator que ele ganhou maior reconhecimento. Na televisão, ele estreou em 1993 na novela Renascer, da TV Globo, ganhando muitos elogios da crítica e do público por sua interpretação. Por esse trabalho, ele se saiu vencedor dos dois maiores prêmios da televisão brasileira, o Prêmio APCA e o Troféu Imprensa.[2] Desde então, ele passou a ser requisitado para vários papéis na televisão, sobretudo em tramas rurais e históricas, como Diogo Falcão em Irmãos Coragem (1995), Regino em O Rei do Gado (1996), Freddy em Anjo Mau (1997), Antenor em Terra Nostra (1999) e Zangão em Esperança (2002).[3]
Na música, Jackson já gravou alguns álbuns com músicas sertanejas, sendo Jackson Antunes Canta Téo Azevedo o primeiro de sua discografia, lançado em 1997. Em 2008, ele foi aclamado pela crítica por sua atuação como o agressor Léo na novela A Favorita, da TV Globo, recebendo indicações de melhor ator coadjuvante no Prêmio Arte Qualidade Brasil, no Prêmio Contigo! de TV e no Melhores do Ano.[4] Nos cinemas, também ganhou reconhecimento por sua versatilidade de interpretação. No drama A Festa da Menina Morta (2009), ele recebeu aclamação da crítica, vencendo o Prêmio Guarani de melhor ator coadjuvante. No romance Coração de Cowboy (2018), voltou a receber elogios e ganhou os prêmios de melhor ator coadjuvante no Los Angeles Brazilian Film Festival e no Festival de Cinema da Lapa.[5]
Biografia
Jackson nasceu no município de Janaúba, no interior do estado de Minas Gerais e seu verdadeiro nome de batismo é Joaquim. Ele começou a trabalhar ainda na infância no campo. Durante a juventude, teve diversos empregos, trabalhando como engraxate, servente de pedreiro, padeiro, cobrador de ônibus e pintor letrista. Seu avô era aboiador e, ironicamente, faleceu no mesmo dia de seu nascimento.
Ainda na infância, Jackson acompanhava de porta em porta as Folias de Reis típicas do Norte Mineiro. Teve um irmão gêmeo que morreu de tétano após o nascimento. Ao ouvir a música "Jack, o Matador", da dupla Léo Canhoto e Robertinho, mudou seu nome para Jackson. Com oito anos de idade, Jackson apaixonou-se pelo circo, local onde dirigia e atuava em dramas que eram de sua autoria. Na sua cidade natal, teve uma infância difícil mas se divertia muito com os amigos Belchior e o hoje músico Dekão. Os jovens se divertiam muito no sertão do norte de Minas, Jackson também escrevia poemas para o jornal O Gorutuba. Passou também pelo teatro amador e, mais tarde, pelo teatro profissional, já em Belo Horizonte.
Carreira
Com mais de trinta peças encenadas, todas de autores brasileiros, Jackson Antunes também teve aulas de canto com o professor José Spinto, que também era primo de Gilda Abreu, esposa do cantor Vicente Celestino. Além de atuar, Jackson também é cantor, compositor, toca viola caipira, já gravou vários CDs e já fez vários shows no Brasil e no exterior. Jackson fez um teste para a TV em 1988, mas foi somente em 1991 que ele recebeu o convite do diretor Luiz Fernando Carvalho, para estrear na novela Renascer, na qual interpretou o jagunço Damião. Sucesso de público e de crítica, ganhou vários prêmios, dentre eles o Troféu Imprensa e o Prêmio APCA (da Associação Paulista dos Críticos de Arte). Em 2010, fez sua estreia como diretor com o filme A Tímida Luz de Velas das Últimas Esperanças.
Vida pessoal
Desde 1993, Jackson é casado com a atriz Cristiana Britto, com quem tem um filho, o cantor José Vitor,[6] que o nome artístico ZéVitor Antunes.[7] Ele também tem duas filhas de seu primeiro casamento, Camila e Vera.[8]