O isocianeto é resultado de uma ligação dupla de ligações triplas do nitrogênio (Com a adesão, ou não de outro Radical químico, radical adverso) com o carbono.
Por exemplo, com o radical etil (CH3CH2-), o isocianeto teria a fórmula:
Enquanto alguns isocianetos (por exemplo, o isocianeto de ciclohexila) são tóxicos, outros "não exibem toxicidades relevantes em mamíferos". Estudos toxicológicos feitos pela Bayer nos anos 60 mostraram que "doses orais e subcutâneas de 500-5000 mg/kg são toleradas por camundongos". [3]
Síntese
Podemos obter os isocianetos de duas maneiras adversas, sendo elas:
Apenas alguns compostos naturais possuem função isocianeto. O primeiro foi descoberto em 1957 em um extrato de bolor da espécie Penicillium chrysogenum. Posteriormente, o composto xanthocillin foi usado como antibiótico. Desde então vários outros isocianetos foram isolados. A maioria dos isocianetos marinhos são terpenóides, enquanto alguns dos isocianetos terrestres originam-se de α-aminoácidos.[4]
Nomenclatura
O método adotado pela IUPAC para definir a nomenclatura de compostos do grupo dos isocianetos de acordo com a regra C-833.1 é:[5]
↑Chemistry (IUPAC), The International Union of Pure and Applied. «IUPAC - isocyanides (I03270)». goldbook.iupac.org. Consultado em 26 de novembro de 2022
↑Patil, Pravin; Ahmadian-Moghaddam, Maryam; Dömling, Alexander (19 de outubro de 2020). «Isocyanide 2.0». Green Chemistry (em inglês) (20): 6902–6911. ISSN1463-9270. doi:10.1039/D0GC02722G. Consultado em 27 de novembro de 2022
↑Ugi, I.; Fetzer, U.; Eholzer, U.; Knupfer, H.; Offermann, K. (junho de 1965). «Isonitrile Syntheses». Angewandte Chemie International Edition in English (em inglês) (6): 472–484. ISSN0570-0833. doi:10.1002/anie.196504721. Consultado em 27 de novembro de 2022