Os compostos ou moléculas orgânicas são, as substâncias químicas que contêm na sua estrutura carbono e ligações covalentes C-H, ou substâncias que sejam derivados destas (por exemplo o CCl4, derivado do clorofórmio). Na realidade, quase todos os compostos com carbono pertencem a esta classe de compostos, à exceção dos carbetos (CaC2, Ag2C2, entre outros), carbonatos e bicarbonatos (Na2CO3 e NaHCO3, respectivamente), cianetos (HCN), óxidos de carbono (CO e CO2), assim como os alótropos do carbono grafite e grafeno, diamante e o fulereno.[1] As moléculas orgânicas apresentam geralmente outros elementos como o oxigénio, nitrogénio, enxofre, fósforo, boro, halogénios entre outros.[1]
As moléculas orgânicas podem ser:
Moléculas orgânicas naturais: Encontram-se na natureza e são sintetizadas pelos seres vivos, denominadas biomoléculas, que são estudadas pela bioquímica. Podem, no entanto, ser sintetizadas em laboratório.
Moléculas orgânicas artificiais: São substâncias orgânicas que não existem na natureza e têm sido fabricadas pelo ser humano, como os plásticos. A maioria dos compostos orgânicos puros são produzidos artificialmente.[2]
A linha que divide as moléculas orgânicas das inorgânicas[1] tem originado polêmicas e historicamente tem sido arbitrária, porém, geralmente os compostos orgânicos apresentam carbono ligado a hidrogênio, e os compostos inorgânicos não. Deste modo, o ácido carbônico é inorgânico, entretanto, o ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico, é orgânico. O anidrido carbônico e o monóxido de carbono são compostos inorgânicos. Portanto, todas as moléculas orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas que tem carbono, são moléculas orgânicas.[2]
A etimologia da palavra "orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com a vida, em oposição ao inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida.
Para os químicos antigos, as substâncias orgânicas eram provenientes de fontes animais ou vegetais, e as substâncias inorgânicas seriam aquelas de procedência mineral. Durante muitos anos acreditava-se que entre a química orgânica e a química inorgânica existia uma barreira intransponível. No princípio do século XIX, o químicoalemãoFriedrich A. Wöhler conseguiu sintetizar a ureia, um produto orgânico, a partir de substâncias inorgânicas (o cianato de amônio),[2] comprovando que tal divisão era totalmente artificial, algo que é completamente evidente na química moderna.
Neste caso, função monovalente é aquela onde cada carbono em pauta é ligado só com um elemento só que não seja o próprio carbono ou o hidrogênio. as divalentes com dois, trivalentes com três e tetravalentes quatro
Os compostos aromáticos contêm um ciclo de átomos de carbono de típo do benzeno ou similar. Se o ciclo contêm um outro elemento que o carbono, fala-se de heterociclo.