História das armas nucleares narra o desenvolvimento delas, da descoberta da fissão aos mísseis balísticos intercontinentais. Existem atualmente pelo menos nove países armados com essas armas.
Em 1898, o físico francês Pierre Curie e sua esposa, Marie Curie, descobriram em um minério de urânio uma substância que emitia altas quantidades de radiação, a qual eles denominaram de rádio. A descoberta levantou esperanças entre cientistas e leigos de que os átomos possuem uma enorme quantidade de energia, pronta para ser explorada.
Em 1911 experimentos feitos por Ernest Rutherford demonstraram que o núcleo dos átomos são compostos por partículas que foram nominadas de prótons, e eles eram rodeados por elétrons.
Em 1934, Leó Szilárd, descobriu a reação em cadeia através de nêutron, e também patenteou a ideia da bomba atômica, sendo apelidado então de pai da bomba atômica.
Em 1938 cientistas alemães informaram a detecção de bário após bombardear urânio com nêutrons, mais tarde se mostrou que era produto da fissão.
Em 1939, com o inicio inevitável da Segunda Guerra Mundial o cientistas pararam de enviar informações aos governos, para que a bomba atômica não fosse usada na guerra (fato que não ocorreu, elas foram usadas na guerra).
De Los Alamos para o Japão
Em 1942 o Projeto Manhattan ficou encarregado de construir as bombas. Foram escolhidos dois projetos que seriam realmente fabricados: Thin Man e o Fat Man. O grande desafio foi como separar o U-235 do U-238, como que os isótopos do urânio tinham pesos diferentes, a saída foi a criação de uma máquina que seleciona os átomos pelo peso. O U-238 começou a ser usado para produzir plutônio.
Foram desenvolvidos na época dois projetos básicos: implosão e balístico. Em 16 de julho de 1945 foi detonada a primeira bomba, de codinome Trinity, logo depois foram montadas duas bombas: Little Boy e Fat Man, detonadas em 6 e 9 de agosto de 1945. Após os bombardeios o presidente da época Harry Truman, disse que eliminaria as cidades japonesas uma a uma (era um blefe, já que os Estados Unidos ficaram sem armas depois dos bombardeios). Em 15 de agosto de 1945 o Japão se rendeu.
Bomba H
Em 1942 foi pensado em usar hidrogênio nas bombas: as reações que ocorreriam maximizaria o poder de ambas. Os cientistas de Los Alamos se rebelaram ao receberem ordens para fazerem uma bomba muito mais poderosa que a atômica, pensando na destruição que causaria. Em 1949 ao saber do primeiro teste atômico soviético a bomba H virou objeto emergencial: os físicos Edward Teller e Ullan desenvoveram o desenho de Teler-Ullan.