Este artigo ou se(c)ção trata de um evento atual ou em curso. Nota: É desejável que indique um dos temas que constam da lista de temas padrão. A informação apresentada pode mudar com frequência. Não adicione especulações, nem texto sem referência a fontes confiáveis. Editado pela última vez em 16 de dezembro de 2024.
Foi anunciado em 10 de dezembro que a administração de transição durará até 1º de março de 2025, com todos os ministros do Governo de Salvação Sírio assumindo os mesmos cargos no novo governo de transição.[3]
Formação
Bandeiras usadas pelo governo de transição[4][5][6][7]
Abu Mohammad al-Julani, líder do Governo de Salvação Sírio, declarou no Telegram que as instituições públicas sírias não seriam imediatamente tomadas à força e, em vez disso, seriam temporariamente mantidas pelo primeiro-ministro sírio Mohammad Ghazi al-Jalali até que a transição política completa fosse concluída. Al-Jalali anunciou em um vídeo de mídia social que planejava ficar em Damasco e cooperar com o povo sírio, ao mesmo tempo em que expressava esperança de que a Síria pudesse se tornar "um país normal" e começar a se envolver em diplomacia com outras nações.[8][9] Jalali também expressou sua prontidão para "estender a mão" à oposição.[10]
Hadi al-Bahra, presidente da Coalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias, disse que um período de transição de 18 meses era necessário para estabelecer "um ambiente seguro, neutro e tranquilo" para eleições livres. Este período inclui seis meses para redigir uma nova constituição. Esta transição, de acordo com al-Bahra, deve estar em conformidade com a Resolução 2254 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.[11]
O primeiro-ministro do Governo de Salvação Sírio, Mohammed al-Bashir, foi encarregado em 9 de dezembro de formar o novo Governo Sírio durante o período de transição.[12]
Políticas
Reformas econômicas
O Ministro da Economia Basil Abdul Aziz declarou que havia planos para mudar de um modelo econômico mais controlado pelo Estado para um modelo de livre mercado mais forte, com uma liberalização dos controles de importação e exportação. O registro nas Câmaras de Comércio de Damasco seria considerado autorização suficiente para importar bens e as aprovações e permissões anteriormente exigidas do Banco Central da Síria não seriam mais necessárias. Líderes empresariais entrevistados pela Reuters descreveram as mudanças prometidas como encorajadoras. O governo declarou que o investimento na reconstrução seria uma prioridade, com danos da guerra civil estimados em dezenas de bilhões de dólares.[13]