José Gílton Pinto Garcia, ou apenas Gílton Garcia, (Aracaju, 5 de janeiro de 1941) é um advogado, professor e político brasileiro que foi governador do Amapá.[1]
Dados biográficos
Filho de Luís Garcia e Emília Marques Pinto Garcia. Advogado formado pela Universidade Federal de Sergipe em 1963, foi professor da referida instituição. Eleito deputado federal pela ARENA em 1966, tornou-se presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe ao longo do mandato. Sem disputar a reeleição, assumiu a presidência da seccional sergipana da Ordem dos Advogados do Brasil em 1975, mantendo-se no cargo até 1979 quando assumiu o cargo de procurador do Tribunal de Contas de Sergipe, ocupando a procuradoria-geral da Justiça três anos mais tarde.[2]
Eleito deputado federal pelo PDS em 1982, votou a favor da emenda Dante de Oliveira em 1984 e absteve-se na eleição presidencial realizada pelo Colégio Eleitoral em 1985.[3][4] Em novembro deste ano perdeu a eleição para prefeito de Aracaju, não disputando um novo mandato de deputado federal em 1986.[5]
No início do Governo Collor, foi nomeado assessor parlamentar da secretaria geral da Presidência da República, mas em maio de 1990 foi escolhido governador do Amapá pelo presidente da República, assumindo o cargo como sucessor de Dolly Mendes Boucinhas[nota 1] após uma votação no Senado Federal. Após deixar o Palácio do Setentrião, reassumiu seu cargo na assessoria parlamentar em abril de 1991.[6] Em 1994 estava filiado ao PPR, mas não se elegeu senador.[5] No ano seguinte foi nomeado assessor da presidência do Senado Federal na primeira gestão de José Sarney à frente da casa legislativa. De volta a Sergipe, foi secretário de Segurança Publica e chefe da Casa Civil no governo Albano Franco. É Acadêmico da Academia Sergipana de Letras.
Notas
- ↑ Governador interino designado pelo presidente Fernando Collor de Mello em 27 de abril de 1990, após a exoneração de Jorge Nova da Costa.
Referências