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De acordo com a inscrição epigráfica sobre o portão de armas, as suas obras iniciaram-se em 5 de Abril de 1642, concluindo-se no ano seguinte.[2]
Embora atualmente se encontre descaracterizado, os seus traços originais podem ser reconstituídos através de planta levantada por Mateus do Couto em 1693, onde se constata que era em tudo semelhante ao Forte de São Teodósio, embora as dimensões sejam "ligeiramente superiores".[3]
Desactivado no século XIX, passou por diversas tutelas que, nas diferentes épocas, deram-lhe distintas utilizações. No século XX, em 1954, foi utilizado como Casa de Chá e, a partir de 1957 foi arrendado a um particular, passando a albergar um restaurante, o que levou a "múltiplas transformações e acrescentos".[4]
De planta poligonal quadrada, o seu corpo principal abrigava os alojamentos, dispostos em torno de um pátio, cobertos por um terraço. No espaço contíguo dispunha-se a bateria, de estrutura "rasante, alongada", com guaritas circulares cobertas nos vértices.
O conjunto era rodeado por um parapeito exterior de formato irregular, que constituía uma primeira barreira defensiva.
A inscrição epigráfica sobre o portão de armas, hoje parcialmente encoberta pelo toldo da discoteca, reza[5]:
«Jesus, Maria. O mui alto e poderoso rei Don João IIII de Portugal, nosso Senhor, mandou fazer esta fortificação, sendo governador das armas desta praça Don Antonio Luiz de Menezes, e se comesou em 5 de Abril de 1642; acabouse na era de 1643.»
Bibliografia
BARROS, Maria de Fátima Rombouts; BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira; RAMALHO, Maria Margarida Marques. As fortificações marítimas da costa de Cascais. Lisboa: 2001.