A felação pode ser considerada como uma forma de excitação para os participantes, bem como levar ao orgasmo e à ejaculação do esperma.[7][8] Geralmente é realizada por um parceiro sexual como forma de preliminar para criar uma excitação sexual maior antes de outras atividades sexuais, como o sexo anal ou vaginal,[7][12] ou até mesmo como um ato de carinho e erotismo isoladamente.[7][8] Igual ocorre com outras formas de atividades sexuais, a felação faz com que os participantes corram o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).[13][14] No entanto, o risco de transmissão destas por meio do sexo oral, especialmente do vírus HIV, é significativamente menor do que quando realizado o sexo penetrativo.[15]
Esta atividade é vista como tabu, mas a maioria dos países não possuem leis que proíbam a sua prática.[7] Geralmente, as pessoas não consideram a felação ou outras formas de sexo oral como uma forma de afetar a virgindade do parceiro.[16][17][18][19] Outra opinião constante é a de pessoas que têm pensamentos negativos ou inibições sexuais sobre participar de atividades orais, negando-as.[7]
Prática
Consiste na introdução do pênis na boca visando a continuidade da relação sexual, lambendo-lhe a glande e toda a base peniana, proporcionando assim maior prazer no ato sexual. Com movimentos de ida e volta, trabalhando com a língua ao mesmo tempo, e com as mãos, pode-se alcançar o orgasmo com facilidade. Necessita-se do pênis ereto para que a prática da felação leve ao orgasmo.
Há uma modalidade extrema da felação chamada garganta profunda, do inglês deep throat, que consiste em levar a glande até o fundo da garganta, a fim de proporcionar uma sensação diferente, como uma pressão seguida de prazer.
Existe também a prática sem necessidade de um parceiro, denominada autofelação. A felação também pode ser considerada uma maneira de perder a ansiedade antes do ato sexual.
Na Malásia, a felação é ilegal. Contudo, a lei é raramente colocada em prática. Segundo a secção 377A do Código Penal malaio, a introdução de um pénis no ânus ou na boca de uma outra pessoa é considerada "relação sexual carnal contra a ordem natural" e é, portanto, "punível com prisão máxima de 20 anos e chicotadas."[20][21]
Riscos
A felação apresenta risco de contrair DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) por poder haver contaminações por intermédio do órgão sexual do parceiro. Geralmente, a felação visa uma introdução ao ato sexual. A felação, apesar de ter se tornado um ato comum sexual, continua sendo uma das formas de contrair doenças sexualmente transmissíveis, porém menos perigosa do que a relação sexual anal ou vaginal. A transmissão pode ocorrer pelos fluidos (seja sêmen ou líquido seminal) ou por machucados no pênis ou na região próxima e também por machucados ou microlesões existentes na boca do parceiro que pratica a felação ativamente.
↑Robert Crooks, Karla Baur (2010). Our Sexuality. [S.l.]: Cengage Learning. p. 241. ISBN0495812943. Consultado em 12 de setembro de 2013. Fellatio (fuh-LAY-shee-oh) is oral stimulation of the penis and scrotum.
↑See here and 47-49 for male virginity, how gay and lesbian individuals define virginity loss, and for how the majority of researchers and heterosexuals define virginity loss/"technical virginity" by whether or not a person has engaged in vaginal sex. Laura M. Carpenter (2005). Virginity lost: An Intimate Portrait of First Sexual Experiences. [S.l.]: NYU Press. pp. 295 pages. ISBN0-8147-1652-0. Consultado em 9 de outubro de 2011
↑Bryan Strong, Christine DeVault, Theodore F. Cohen (2010). The Marriage and Family Experience: Intimate Relationship in a Changing Society. [S.l.]: Cengage Learning. 186 páginas. ISBN0-534-62425-1. Consultado em 8 de outubro de 2011. Most people agree that we maintain virginity as long as we refrain from sexual (vaginal) intercourse. But occasionally we hear people speak of 'technical virginity' [...] Data indicate that 'a very significant proportion of teens ha[ve] had experience with oral sex, even if they haven't had sexual intercourse, and may think of themselves as virgins' [...] Other research, especially research looking into virginity loss, reports that 35% of virgins, defined as people who have never engaged in vaginal intercourse, have nonetheless engaged in one or more other forms of heterosexual sexual activity (e.g., oral sex, anal sex, or mutual masturbation). !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑Sonya S. Brady, PhD and Bonnie L. Halpern-Felsher, PhD (2007). «Adolescents' Reported Consequences of Having Oral Sex Versus Vaginal Sex». Pediatrics. 119 (2): 229–236. PMID17272611. doi:10.1542/peds.2006-1727 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑Joseph Gross, Michael (2003). Like a Virgin. [S.l.]: The Advocate/Here Publishing. pp. 44–45. 0001-8996. Consultado em 13 de março de 2011
↑«Illegal but not abnormal». The Star (em inglês). 1 de Março de 2009. Consultado em 9 de Dezembro de 2010. Arquivado do original em 22 de junho de 2011
↑«Penal Code [Act 574]2»(PDF) (em inglês). Consultado em 6 de Abril de 2017. 377A. Any person who has sexual connection with another person by the introduction of the penis into the anus or mouth of the other person is said to commit carnal intercourse against the order of nature.
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