Nasceu em Gdynia. Após a Segunda Guerra Mundial sua família mudou-se para Lębork. Em 1957 começou a educação artística no Instituto de Belas Artes de Wrocław.[3] Entre 1962 e 1968 estudou pintura na Academia de Belas Artes de Varsóvia com professores Juliusz Studnicki e Artur Nacht-Samborski. Em 1969, fundou o grupo artístico Arka, e em 1972 levou a sua transformação num movimento geracional mais amplo conhecido como O Poprawę (Pela Melhora) que contou com a presença de muitos artistas poloneses.[4] Nos anos 80 co-fundou o grupo artístico multidisciplinar Świat (O Mundo) e nos 90 a parceria artística ARA (Associação para a Renovação da Arte). Com estes grupos organizou várias exposições na Polônia e na França.[5]
De 1991 a 2012, trabalhou como professor na Universidade da Vármia-Masúria em Olsztyn. Atualmente vive em Varsóvia, onde, na Galeria Brzeska 6, realiza exposições da sua obra.[6]
Conta em sua carreira com mais de 100 exposições individuais e participou em mais de 300 exposições coletivas na Polônia e no exterior. Foi o principal organizador de várias exposições conjuntas de arte moderna. Suas obras estão nas coleções de arte moderna nos museus mais importantes da Polónia e em coleções particulares polonesas e estrangeiras.
Trabalho e estilo
No início de carreira seu estilo foi caracterizado pela utilização da técnica de grafite sobre tela, método chamado tapping. Pintava fundos fantasiosos e celestes sobre os quais replicava estênceis dos perfis humanos, esferas transparentes e contornos de mãos, posteriormente adicionou outras formas irregulares.[7] Com suas composições se aproximava ao abstracionismo lírico. Os títulos de suas obras eram comentários metafóricos à realidade, por vezes ligados à situação política (ciclos «Wielki Świat» (O Mundo Grande), «Krzyk» (Grito), «Exodus» (Êxodo)).[8]
Nos anos 80 introduziu elementos figurativos em seu trabalho e começou a experimentar com a divisão do espaço na obra de arte (série «Obszary» (Territórios)).[9] Além disso recorreu à colagem executada sobre tela e combinada com grafite (séries «Współcześni» (Contemporâneos)).[10]
Na década dos 90, abandonou as técnicas de tapping substituindo-os pela chamada pintura rápida. Usando os fundamentos do expressionismo abstrato e speed painting, reproduzia situações e as pessoas de forma espontânea, automática e quase subconsciente.[11]
No início do século XXI recuperou o uso de grafite, mas desta vez em fundos monocromáticos, multiplicando e sobrepondo estênceis do contornos multicoloridos da silueta humana (ciclo «Pokolenia» (Gerações)).[12]
A partir de 1990 fez vários happenings com o principal objetivo de popularizar a arte moderna entre o público leigo, pintando contra-o-relógio ou convidando os espectadores para pintarem.[13] Em 2005, en Belchatów, bateu o Recorde do Livro Guinness da pintura contra-o-relógio, pintando 100 quadros (80 x100 cm) em 24 horas.[14] Em 2010, em Olsztyn, exibiu uma série de 44 nus femininos pintados em várias sessões curtas de pintura rápida e realista. O último nu foi pintado em público durante o dia da abertura da exposição.[15] Essas ações, muitas vezes organizadas e patrocinadas por organizações oficiais (galerias, empresas, municípios, etc), desenvolviam-se em shoppings-centres ou até mesmo na rua. Depois, os trabalhos assim realizados foram apresentados em exposições e galerias formais.[carece de fontes?]
Referências
↑«Eugeniusz GENO Małkowski». Leksykon Kultury Warmii i Mazur (em polaco). Centrum Edukacji i Inicjatyw Kulturalnych w Olsztynie. Consultado em 21 de julho de 2014
↑Bogdan, Małgorzata (11 de novembro de 1988). «Igraszki z wyobraźnią». Koszalin-Słupsk: RSW Prasa-Książka-Ruch. Głos Pomorza (em polaco). ISSN0137-9526
↑Małkowski, Eugeniusz Geno (1988). Catalog for the exhibition "Collage" (em polaco). Olsztyn: Stowarzyszenie Społeczno-Kulturalne Pojezierze|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑Korczak, Katarzyna (14 de março de 1999). «Tysiące twarzy w Nowej Oficynie». Gdańsk: RSW Prasa-Książka-Ruch. Głos Wybrzeża (magazyn) (em polaco) (12–13). ISSN0137-9194
↑Małkowski, Eugeniusz Geno (2005). Catalog for the exhibition at the Gallery Dworek Olszewskich. Bełchatów: Muzeum Regionalne
↑Mazgal, Ewa (2010). «Odważny artysta, odważne modelki : wielka wystawa aktu w Galerii Rynek Miejskiego Ośrodka Kultury». Olsztyn: Wyd. AB. Gazeta Olsztyńska (em polaco) (13). 3 páginas. ISSN0137-9127