Elvira de Toro ou Elvira de Castela e Leão (Burgos, 1037/1038/1039 — Toro, 15 de novembro de 1101)[1][2]foi uma infanta de Leão e Castela, além de senhora de Toro. Também é conhecida por suas doações a vários mosteiros.
Após a morte do pai, Fernando, o reino foi dividido entre os filhos, e Elvira ficou com a cidade de Toro, que hoje pertence a província de Samora, na Espanha.
Sob os termos do acordo de 1064, o qual dividiu os territórios, a ela e Urraca foram concedidos todos os mosteiros do reino, para que possam viver suas vidas sem um marido.[1] Também recebeu o título de rainha titular de Toro.[1]
A senhora de Toro e os seus irmãos assinaram diversos documentos de doações juntos. Em 10 de dezembro de 1068, Elvira doou propriedades para Santiago de Compostela. Já em 25 de abril de 1087, ela doou o mosteiro de Piloño a Santiago de Compostela, documento o qual confirmou em 13 de novembro de 1100.[1] Ainda em 1087, ela fez uma doação de terras importante ao Mosteiro de San Salvador de Oña, parte da província de Burgos.[2]
Na data de 29 de julho de 1071, ela fez uma doação a Catedral de Lugo, a qual pode ter sido confirmada mais tarde por Sancho II.[3]
Em 17 de agosto de 1077, Urraca e Elvira assinaram o documento que registra um acordo entre o bispo Diego Peláez e o abade de Antealtares, San Fagundo.[1]