Garcia Fernandez "o das Mãos Brancas" (941/944[1] – 995), foi conde de Castela em 970 depois da morte de seu pai.
Biografia
Foi o filho mais novo de Fernão Gonçalves, conde de Castela e de Sancha Sanches de Pamplona, filha do rei Sancho Garcês I.[2] Participou em várias campanhas contra os muçulmanos e, de acordo com o Chronicon Burgense, em 995 foi capturado e ferido e morreu tragicamente cinco dias depois na viagem a Córdova. Ainda em vida de seu pai, o filho Sancho Garcia revolta-se contra ele, intitulando-se conde de Castela.[3]
[a]^ Tradicionalmente, tem sido considerado que o Salvadores são os descendentes do conde Fernão Gonçalves. De acordo com a medievalista Margarita Torres, Salvador Gonçalves e Munio Gonçalves, o genearca dos Lara, foram os filhos de Gonçalo Garcia, filho, do conde Garcia Fernandes e a condessa Ava de Ribagorça.[14] O historiador Gonzalo Martínez Díez, no entanto, argumenta que com a documentação disponível, é impossível confirmar essa filiação.[15] Justo Perés de Urbel em sua obra Sancho el Mayor de Navarra diz: "Em Castela havia descendentes diretos de Fernão Gonzalez por linha masculina (...) e os Salvadores desceu do segundo casamento do grande conde".[16]
Martínez Díez, Gonzalo (2005). El Condado de Castilla (711-1038). La historia frente a la leyenda (em espanhol). Valladolid: Junta de Castilla y León. ISBN84-9718-275-8
Martínez Díez, Gonzalo (2007). Sancho III el Mayor Rey de Pamplona, Rex Ibericus (em espanhol). Madrid: Marcial Pons Historia. ISBN978-84-96467-47-7
Sagredo Fernández, Félix (1975). «Los condes de Bureba en la documentación de la segunda mitad del siglo XI». Hispania, revista espanola de historia (em espanhol). 35 (extra 6): 91-120. ISSN0018-2141
Torres Sevilla-Quiñones de León, Margarita (1999). Linajes nobiliarios de León y Castilla (em espanhol). Salamanca: Junta de Castilla y León. ISBN84-7846-781-5