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EMD G22U
.
Locomotiva GM G22U da extinta ALL passando por Irati-PR.
122 operacionais em 1998 na FSA 1 operacional em 2008 na FTC. Ainda operacionais na Rumo Logística
A GM G22U é uma locomotiva projetada pela EMD para ser a sucessora da EMD GM G12 com a substituição do motor 567 pelo 645 em 1966. Possui motor 12-645E aspirado que lhe fornece potência bruta de 1650Hp e 1500Hp (1118Kw) para tração. As 129 unidades que rodam no Brasil foram fabricadas pela Material y Construcciones S.A. (Macosa) da Espanha sob licença da Electro-Motive Diesel durante os primeiros anos da década de 1970. Naquela época o Brasil vivia o "milagre brasileiro", período de grandes investimentos em infra-estrutura. A RFFSA pode então fazer uma grande encomenda de locomotivas para bitola métrica, começando pelas G22U e G22CU, para os estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e depois de G26CU para o Rio Grande do Sul. A intenção era de se testar as novas maquinas nas linhas do sul e, após a consolidação operacional, distribuir unidades entre as divisões regionais da ferrovia, o que não aconteceu.
Essas locomotivas tiveram importante papel na região sul do pais, tendo sido por mais de 30 anos usadas na linha Curitiba-Paranaguá, substituindo nos anos 1970 as GE U12B e GM GL8 e GM G12. Foram utilizadas normalmente em triplex, quadras, quinas e até mesmo senas nos tempos da RFFSA, e em tração distribuída já no período concessionado a ALL, sendo que, no ano de 2012 algumas unidades foram dotadas do sistema LOCOTROL, o que permite tração distribuída controlada remotamente via rádio.
Também atendem até os dias presentes o Ramal de Rio Branco do Sul, antiga Estrada de Ferro Norte do Paraná. Nessa linha atualmente operam acopladas a um conjunto M1, isto é, uma locomotiva baixada, que é reformada, recebendo truques Flexcoil-B, motores de tração D31 e operam como unidade de tração alimentada pela potência extra que a G22 é capaz de gerar, pois seu gerador é o mesmo da G22CU, que possui 6 eixos. Duas unidades G22U são conectadas a uma M1, que geralmente fica no meio das unidades alimentadoras. Cada locomotiva é direcionada com a cabine apontada para extremidade, formando um grande conjunto inseparável ao estilo <X - Y - X > , onde X são as G22U e Y a Unidade Lastreada M1. As setas representam a direção das cabines de comando. Tais unidades São chamadas de M1, ou mesmo SLUG.
Trafegam também no Ramal de São Francisco, aonde as curvas apertadas não permitem a circulação de maquinas de maior porte sem grandes reformas das linhas.
No Rio Grande do Sul tiveram atuação durante o período da RFFSA, quando 10 unidades foram destinadas a Viação Férrea Rio Grande do Sul. Com a privatização todas as unidades foram reunidas, e não houve mais distinção dessas máquinas.
Pouco antes da privatização a RFFSA enviou para a Estrada de Ferro Dona Thereza Cristhina uma unidade, assim como algumas G12 para dieselizar a malha, que até então operava locomotivas a vapor. A unidade que foi enviada era a 4409, que encontra-se até hoje operando pela FTC.
Durante mais de trinta anos de operação sofreram algumas pequenas modificações como criação do passadiço traseiro, aumento da capacidade do tanque de combustível, adaptação para unidade geradora M1, corte das "saias" laterias para melhor acesso as tubulações e cabos elétricos, fechamento de Number-boards e Luzes de Classificação, troca de limpa trilhos, grades dos radiadores, retirada da placa da Macosa e de placa de numeração da lateral da cabine em alto relevo. (acessório não original, incluso pela RFFSA), construção de passadiço traseiro (semelhante ao das G22CU), adaptação para queima de bio-diesel e instalação de freio eletrônico / LOCOTROL.
Atualmente, a ALL está operando as G22U também em parte das linhas da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, em São Paulo, onde as locomotivas jamais haviam circulado na era estatal. Com isso, elas passaram a tracionar os trens de bobinas de aço e cimento que trafegam entre a capital paulista e a Região Sul, substituindo em muitos casos as GE U20C ex-FEPASA.
São conhecidas como o "fusca" das ferrovias brasileiras, devido ao barulho característico do seu motor em alta rotação (semelhante ao motor boxer do Fusca e da Kombi) e por operar em praticamente todas as linhas, com robustez e confiança.
Após 1997 a manutenção destas maquinas precarizou-se, grande parte devido as políticas operacionais das concessionárias que as administraram, causando modificações que descaracterizaram em muito sua aparência estética, partes mecânicas e elétricas. Mesmo assim, mostram-se robustas, pois sofrem diariamente vários incidentes devido a sua manutenção precária, ferrovias de péssima qualidade e técnicos com pouco treinamento no manuseio das mesmas.
No Brasil
Adquirida entre 1971 e 1973 pela RFFSA, satisfeita com os resultados das GM G12 na bitola métrica. Foram compradas para serem distribuídas na 11ª e 13ª Divisão da RFFSA, nas Regionais Paraná-Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Modificada com tanque de 5200l, depois transformada em Slug M1
1297
1506
1972
4306
1298
1507
1972
4307
1299
1508
1972
4308
1300
1509
1972
4309
Baixada 2012 - Acidente serra de São Francisco.
1301
1510
1972
4310
Com passadiço traseiro
1302
1511
1972
4311
1303
1512
1972
4312
1304
1513
1972
4313
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1972
4314
1306
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1972
4315
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1516
1972
4316
Com tanque de 4900l
1308
1517
1972
4317
Baixada
1309
1518
1972
4318
ALL
1310
1519
1972
4319
ALL
1311
1520
1972
4320
1312
1521
1972
4321
transformada em Slug M1
1313
1522
1972
4322
ALL
1314
1523
1972
4323
Baixada e transformada em Slug M-2
1315
1524
1972
4324
Baixada
1316
1525
1972
4325
ALL
1317
1526
1972
4326
ALL
1318
1527
1972
4327
Baixada
1319
1528
1972
4328
ALL
Foi batizada com o nome de União na época da RFFSA.
1320
1529
1972
4329
Tanque 5200l, depois transformada em Slug M1
1321
1530
1972
4330
1322
1531
1972
4331
Transformada em Slug M1
1323
1532
1972
4332
Transformada em Slug M1
1324
1533
1972
4333
Transformada em Slug M1
1325
1534
1972
4334
ALL
1326
1535
1972
4335
1327
1536
1972
4336
Baixada
1328
1537
1972
4337
Baixada
1329
1538
1972
4338
Tanque 5200l, depois transformada em Slug M1
1330
1539
1972
4339
1331
1540
1972
4340
com tanque de 4900l
1332
1541
1972
4341
ALL
Acidentada e consertada com peças de uma G22U sucata, baixada e depois transformada em Slug M1
1333
1542
1972
4342
1334
1543
1972
4343
ALL
1335
1544
1972
4344
1336
1545
1972
4345
1337
1546
1972
4346
1338
1547
1972
4347
Baixada
1339
1548
1972
4348
ALL
Baixada 2012 - Acidente serra de São Francisco
1340
1549
1972
4349
Transformada em Slug M1
1341
1550
1972
4350
ALL
Baixada 2012 em acidente na serra de São Francisco.
1342
1551
1972
4351
ALL
1343
1552
1972
4352
ALL
Transformada em Slug M1 e baixada em 2012 em acidente na serra de São Francisco.
1344
1553
1972
4353
Baixada
1345
1554
1972
4354
1346
1555
1972
4355
ALL
1347
1556
1972
4356
Transformada em Slug M1
1348
1557
1972
4357
1349
1558
1972
4358
1350
1559
1972
4359
Transformada em Slug M1
1351
1560
1972
4360
ALL
1352
1561
1972
4361
ALL
1353
1562
1972
4362
Foi batizada com o nome de Corupá na época da RFFSA
1354
1563
1972
4363
Transformada em Slug M1
1355
1564
1972
4364
1356
1565
1972
4365
ALL
1357
1566
1972
4366
ALL
1358
1567
1972
4367
ALL
Baixada
1359
1568
1972
4368
ALL
Transformada em Slug M1
1360
1569
1972
4369
ALL
1361
1570
1972
4370
ALL
Baixada em 2012 - Acidente serra de São Francisco
1362
1571
1972
4371
ALL
1363
1572
1972
4372
ALL
1364
1573
1972
4373
1365
1574
1972
4374
ALL
1366
1575
1972
4375
ALL
1390
1576
1973
4376
1391
1577
1973
4377
ALL
Tanque de 5200l, depois transformada em Slug M1
1392
1578
1973
4378
ALL
1393
1579
1973
4379
ALL
1394
1580
1973
4380
ALL
Transformada em Slug M1
1395
1581
1973
4381
ALL
Tanque de 6000l, depois transformada em Slug M1
1396
1582
1973
4382
ALL
1397
1583
1973
4383
ALL
Transformada em Slug M1
1398
1584
1973
4384
1399
1585
1973
4385
Tanque de 4900l, transformada em Slug M1
1400
1586
1973
4386
ALL
Tanque de 5200l
1401
1587
1973
4387
Tanque de 5200l, transformada em Slug M1
1402
1588
1973
4388
1403
1589
1973
4389
Com passadiço traseiro
1404
1590
1973
4390
ALL
1405
1591
1973
4391
ALL
Tanque de 4900l, transformada em Slug M1
1406
1592
1973
4392
Tanque de 5200l, agora transformada em Slug M1. Foi batizada com o nome de São Francisco do Sul na época da RFFSA. Essa locomotiva foi usada como referência pela Frateschi Trens Elétricos na criação de miniaturas de ferreomodelismo.
1407
1593
1973
4393
Baixada
1408
1594
1973
4394
1409
1595
1973
4395
ALL
Tanque de 4900l
1410
1596
1973
4396
ALL
Tanque de 4900l, transformada em Slug M1
1411
1597
1973
4397
ALL
1412
1598
1973
4398
1413
1599
1973
4399
Transformada em Slug M1
1414
1600
1973
4400
ALL
Tanque de 4900l
1415
1601
1973
4401
ALL
1416
1602
1973
4402
1417
1603
1973
4403
ALL
Transformada em Slug M1
1418
1604
1973
4404
ALL
Tanque de 4900l, transformada em Slug M1
1419
1605
1973
4405
ALL
Transformada em Slug M1
1420
1606
1973
4406
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ALL
1422
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Baixada em 2012 - Acidente na Serra de São Francisco