apócope do o no final das palavras, como "fôg" (fogo), "cumpriment" (cumprimento), "fervid" (fervido), "amig" (amigo).
paragoge do i a seguir ao r, quando este surge no final das palavras, como "dizêri" (dizer), "fazêri" (fazer), "dormiri" (dormir).
perda da sílaba intermédia em palavras esdrúxulas, como "fenomo" (fenómeno), "triango" (triângulo), "capito" (capítulo), estômo" (estômago), "arve" (árvore)
não alteração do som tónico ô do masculino quando este é passado para o plural ou para o feminino, como "ôvos" (óvos), "carinhôsa" (carinhósa), "jôgos" (jógos), "manhôsas" (manhósas)
Gramaticais
Com várias semelhanças com os dialectos do Alentejo, Madeira e Açores e o português brasileiro, a nível gramatical há uma preferência para o uso do gerúndio[2] e do pronomea gente ao invés de nós. Já o pronome vós (2ª pessoa do plural), tal como na maioria do país, não é utilizado e em vez deste utiliza-se o vocês.
↑Ciberdúvidas. «A diferença entre «fiquei sabendo» e soube». Consultado em 22 de Novembro de 2010. A construção ficar/estar + gerúndio é mais usada no Brasil e nos países africanos de expressão portuguesa. No que diz respeito ao português europeu, essa construção é dialectal, reservando-se, principalmente, ao Sul e às ilhas. A construção equivalente preferida é ficar/estar a + infinitivo.