A Série D do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2021 foi a décima 13.ª da competição de futebol profissional equivalente à quarta divisão no Brasil. Esta edição foi disputada por 68 equipes, que se classificaram através dos campeonatos estaduais e por outros torneios realizados por cada uma das federações estaduais, além dos quatro rebaixados da Série C de 2020.[1]
A Aparecidense foi a campeã da competição, garantindo o primeiro título da Série D para um clube da região Centro-Oeste e tornando-se o primeiro clube do interior de Goiás a levantar um troféu nacional. A conquista do Camaleão veio com o empate no jogo de volta da final contra o Campinense, após vitória por 1–0 na primeira partida, fora de casa.[2][3] Além do campeão e vice, os semifinalistas ABC e Atlético Cearense também foram promovidos à Série C.[4] Como em 2018, três clubes de uma mesma região, o Nordeste, conquistaram o acesso em uma mesma edição da Série D.
Com o mesmo formato desde que a competição passou a contar com 68 equipes, as vagas foram distribuídas da seguinte forma:[5]
Os indicados das federações estaduais são selecionados através do desempenho nos Campeonatos Estaduais ou outros torneios realizados por cada federação estadual.
Em caso de desistência, a vaga é ocupada pelo clube da mesma federação melhor classificado, ou então, pelo clube apontado pela federação estadual. Se o estado não indicar nenhum representante, a vaga é repassada ao melhor estado seguinte posicionado no Ranking Nacional das Federações, que indica uma equipe a ocupar o mesmo grupo da equipe original. Caso a vaga ainda fique em aberto, é transferida ao segundo estado seguinte e melhor colocado no ranking, e assim sucessivamente. O limite de usufruto de vaga repassada é de uma por federação.[5]
As equipes que disputam a Série D geralmente são definidas pelo seu posicionamento na tabela de classificação de seus respectivos campeonatos estaduais. Quando nos estaduais existe algum participante que já disputa alguma divisão superior do Campeonato Brasileiro (Séries A, B ou C), a classificação para a Série D se dá a seguinte equipe melhor posicionada na tabela de classificação. Em alguns estados, os campeonatos locais servem apenas como classificação para a Copa do Brasil da temporada subsequente. A federação destes estados prefere realizar algum torneio paralelo ao estadual propriamente dito, para definir seu(s) representante(s) na Série D do Campeonato Brasileiro. Desde a edição de 2016, por conta de ajustes no regulamento feitos pela CBF, os campeonatos e seletivas estaduais de um ano classificam suas equipes para as competições nacionais do ano seguinte.
A competição conta com uma seletiva, com confrontos eliminatórios, envolvendo os segundos representantes das oito entidades estaduais com o pior posicionamento no Ranking Nacional das Federações. Assim, a fase de grupos da Série D consiste de 64 equipes. Elas são divididas em oito chaves, com oito equipes em cada, com jogos de ida e volta. As quatro melhores de cada grupo se classificam para a segunda fase, totalizando 32 equipes. Estas se enfrentam em confrontos eliminatórios até a definição do campeão e do acesso à Série C de 2022: segunda fase, oitavas, quartas, semifinais e final.[5]
Além dos estádios de mando usual, outros estádios foram utilizados devido a punições de perda de mando de campo impostas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva ou por conta de problemas de interdição dos estádios usuais ou simplesmente por opção dos clubes em mandar seus jogos em outros locais, geralmente buscando uma melhor renda.[13][14][15][16][17]
Ainda foi utilizado o Estádio da UFAL (Maceió).[18]
Em caso de empate por pontos no confronto, a equipe com melhor saldo de gols avança para a primeira fase. Persistindo a igualdade, a vaga é definida através de disputa por pênaltis.[5]
Em caso de empate por pontos entre dois ou mais clubes, os critérios de desempate são aplicados na seguinte ordem:[5]
Clubes que lideraram cada grupo ao final de cada rodada:
Clubes que ficaram na última posição de cada grupo ao final de cada rodada:
Os cruzamentos para a segunda fase foram predefinidos por regulamento.[5]
Os cruzamentos para a terceira fase foram predefinidos por regulamento.[5]
A partir da quarta fase (quartas de final) os cruzamentos entre as oito equipes classificadas foram determinados de acordo com a melhor campanha, somando-se todas as fases anteriores (exceto a fase preliminar); a equipe de melhor campanha enfrenta a equipe de pior campanha; a de segunda melhor campanha enfrenta a de segunda pior campanha, e assim sucessivamente. Para as semifinais os cruzamentos voltam a ser predefinidos com a pontuação na campanha servindo para definir os mandos de campo (equipes de melhor campanha sempre decidem o confronto em casa).[5]
Com o avanço da vacinação e tendo em vista o cenário da pandemia de COVID-19 no Brasil, a CBF divulgou no dia 16 de agosto de 2021 um protocolo para retorno do público aos estádios, seguindo uma série de medidas e usando a chamada "taxa de normalidade" para definir quando e como esse retorno aconteceria.[34] No entanto, como o protocolo não contempla a Série D, alguns clubes entraram com representações no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para obter a liberação de público em seus estádios, com capacidade máxima limitada, como Boa Esporte e União Rondonópolis.[35][36] No dia 21 de setembro, a CBF confirmou a liberação de público a partir da terceira fase (oitavas de final) em cidades com decretos que permitem a presença de torcedores nos estádios e seguindo as restrições de capacidade e admissão adotadas por cada município, além da garantia do "equilíbrio técnico", exigindo que, nos confrontos de ida e volta, obrigatoriamente as duas partidas devem ter público, caso contrário não será permitido que apenas um dos clubes conte com a presença de torcida em seu estádio.[37]
Estes são os dez maiores públicos do campeonato:
Estes são os menores públicos do campeonato:
A classificação geral dá prioridade ao clube que avançou mais fases, e ao campeão, mesmo que tenha menor pontuação.
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