A primeira esposa de Otávio se chamava Ancária. Os dois tiveram uma filha chamada Otávia Maior, mas não se sabe como terminou este casamento, embora seja provável que Ancária tenha morrido no parto. Ele se casou depois com a sobrinha de Júlio César, Ácia Balba Cesônia. Como eles se conheceram, não se sabe, embora se saiba que a família dela (os Balbos, pelo lado paterno) vivia perto de Velitras, que era a região ancestral dos Otávios. Eles tiveram dois filhos: Otávia Menor e o imperador Augusto.
Carreira política
Otávio foi eleito questor, provavelmente em 70 a.C.. Em 61 a.C., foi também pretor. No ano seguinte, terminado seu mandato, ele foi nomeado propretor e serviu como governador da Macedônia. Antes de partir para lá, o Senado o enviou para esmagar uma revolta de escravos em Túrio, composta principalmente de antigos participantes das revoltas de Espártaco e Catilina. Na Macedônia, ele se mostrou um habilidoso administrador, governando "corajosa e justamente", inclusive liderando as forças romanas numa inesperada vitória contra a tribo dos bessianos da Trácia. Cícero o tinha em grande estima principalmente por suas negociações diplomáticas.
Em 59 a.C., ele embarcou para Roma para enfrentar as eleições para o prestigioso cargo de cônsul. Porém, ele morreu antes de chegar, supostamente no mesmo aposento em que Augusto faleceria muitos anos depois. Sua carreira foi resumida numa inscrição erigida por seu filho no seu fórum em Roma:[2]
“
C(aius) Octavius C(ai) f(ilius) C(ai) n(epos) C(ai) pr[on(epos)] pater Augusti tr(ibunus) mil(itum) bis q(aestor) aed(ilis) pl(ebis) cum C(aio) Toranio iudex quaestionum pr(aetor) proco(n)s(ul) imperator appellatus ex provincia Macedonia
↑Nenhuma fonte antiga confere-lhe um cognome (sobrenome). Um ancestral seu tinha o sobrenome de "Rufo", Cneu Otávio Rufo, um questor por volta de 230 a.C. Ele é utilizado algumas vezes (e, em muitas mais, ignorado) por seus descendentes.