O nome das células de Leydig derivam do anatomista alemão Franz Leydig
Funções
As células de Leydig liberam uma classe de hormonas denominadas androgénios. Secretam testosterona,androstediona e dehidroepiandrosterona (DHEA), quando são estimuladas pelo LH, ou hormona luteinizante. Esta hormona aumenta a atividade da desmolase de colesterol (enzima associada à conversão de colesterol em pregnenolona).
O FSH, ou hormona folículo estimulante, juntamente com a testosterona, atua nas células dos túbulos seminíferos, estimulando a espermatogênese.
Ultraestrutura
As células de Leydig são poligonais e eosinófilas. Possuem um núcleo arredondado e vesicular. Contém também inclusões lipídicas. Possuem um abundante retículo endoplasmático liso (que leva à sua eosinofilia). Frequentemente, pigmentos de lipofuscina estruturas em forma de cristal (cristais de Reinke) são encontrados.[1][2]
Desenvolvimento
As células de Leydig formam-se durante a 16ª e a 20ª semana de gestação e estão dormentes até à puberdade. Em ratos, as células de Leydig desenvolvem-se por volta do dia gestacional 12,5. Durante a gestação, as Células de Leydig Fetais são as responsáveis pela produção de andrógenos fundamentais para o desenvolvimento do sistema reprodutor masculino e masculinização fetal. Com a instalação da puberdade, as Células de Leydig Adultas tornam-se as principais produtoras de hormônios androgênicos no homem e isso persiste ao longo da vida[3].
Imagens adicionais
Secção de um testículo de embrião humano.
Referências
↑Osama M Al-Agha; Constantine A Axiotis (1 de fevereiro de 2007), «An in-depth look at Leydig cell tumor of the testis», Archives of Pathology & Laboratory Medicine, ISSN0003-9985 (em inglês), 131 (2): 311-317, PMID17284120, WikidataQ34574927