Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de Vigário Geral é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, fundada a 13 de março de 1991, sendo localizada no bairro de mesmo nome.
Originária do bloco Carinhoso, desfilou como escola de samba, sendo campeã com o enredo que versava sobre o centenário de Copacabana. A escola foi ascendendo gradativamente até conseguir chegar ao Sambódromo em 1996 pelo Grupo B, ficando até 1999.[3]
Em 2009, apresentou o enredo Água fonte de vida: um grito de alerta ao patrimônio da terra,[4] mas foi rebaixada para o antigo Grupo de acesso D ao ficar em 14° lugar com 150 pontos.
No carnaval de 2012, a escola homenageou Abdias do Nascimento, líder do movimento negro, que morreu alguns meses após o enredo ser escolhido. A escola terminou com a terceira colocação. Após ser rebaixada novamente para a Série D no ano seguinte, conseguiu o acesso de volta para a Série C apenas em 2016, quando foi vice-campeã.
Em 2017, com o enredo "Contos do Vigário: Nasce um Trouxa a cada minuto" a escola obteve o acesso a Série B ao terminar em terceiro lugar na Série C, ficando a frente da Unidos de Lucas pelo critério de desempate. Abrindo os desfiles da Série B em 2018, a agremiação terminou em 9° lugar com o enredo "Dos tambores Africanos ao Bandonéon: Tango, um sentimento que se dança".
No carnaval de 2019, a escola apresentou o enredo "Mwene Kongo – O Reino Europeu na África que se tornou Folclore no Brasil", desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Costa, Lino Sales e Marcus Vinicius do Val, que contou a história do congado no Brasil. Com uma apresentação correta, a Vigário Geral se sagrou a campeã da Série B obtendo 269.4 pontos, conquistando assim o inédito acesso para a Série A no carnaval de 2020 e seu retorno a Marquês de Sapucaí, onde não desfilava desde 1999, quando disputou o antigo Grupo de Acesso B.
Para o carnaval de 2020, a escola apresentou o enredo "O Conto do Vigário", parecido com o título de 2017, novamente um trocadilho com seu próprio nome. O mesmo título de enredo seria apresentado pela São Clemente no mesmo ano. Em seu desfile, a Vigário Geral abordou as diversas mentiras e enganações apresentadas ao longo da História do Brasil, fechando seu desfile com uma crítica ferrenha ao então presidente do país, Jair Bolsonaro, que foi retratado como um palhaço fazendo gestos de arma de fogo.[5] A escola consegue a manutenção no grupo, obtendo o 11° lugar. Nos dois carnavais seguintes, em 2022 e 2023, consegue a décima colocação.
Para o carnaval de 2024, a escola inicialmente anunciou um enredo sobre ritmos e festas do Maranhão, mas cerca de um mês depois do anúncio acabou mudando seu tema para uma homenagem à cidade cearense de Maracanaú.[6] No julgamento oficial do carnaval, a Vigário obteve nota máxima em apenas três quesitos (Enredo, Bateria e Harmonia) e se classificou em nono lugar, melhor resultado da agremiação desde sua subida à Série Ouro. Após o desfile, a escola anunciou o desligamento dos carnavalescos Alexandre Costa, Lino Salles e Marcus do Val após 8 anos.
Para o carnaval de 2025, a Vigário contratou os carnavalescos Alex Carvalho e Caio Cidrini. O enredo escolhido foi "Ecos de um Vagalume", sobre o jornalista Francisco Guimarães, conhecido como Vagalume, morto em 1946, conhecido por suas crônicas que abordavam aspectos sociais e o carnaval das ruas do Rio antigo nos séculos 19 e 20.
Prêmios recebidos pelo GRES Acadêmicos de Vigário Geral.
|url=
|acessodata=
Lokasi Pengunjung: 3.135.186.9