Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos da Abolição é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, fundada a 20 de janeiro de 1976.
Está localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, precisamente em bairro de mesmo nome. As cores de seu pavilhão são verde e branco.
História
Desfilou pela primeira vez, como escola de samba em 1993. Esteve na Marquês da Sapucaí em 1995 e 1996. No ano de 2009, apresentou como enredo o Rio São Francisco, obtendo a 4º colocação com 158,4 pontos, permanecendo no mesmo grupo.
Em 2012, iria homenagear duas ex-baluartes da Mangueira (Dona Neuma e Zica) com o tema com o enredo Dona Zica e Dona Neuma – As Estrelas Verde e Rosa,[3] enredo esse que seria desenvolvido por Jhonson Santos. Porém, no meio do ano, a escola trocou o carnavalesco por Levi Cintra, e junto, mudou também o tema do desfile, para um enredo sobre o arroz. Naquele ano, seria rebaixada para o grupo D.
Depois do carnaval, houve uma eleição em que se sagrou vencedor Marcelo Dentinho como novo presidente da escola. Optado por um enredo afro, levou Márcio Puluker como idealizador e carnavalesco, Anderson Bala como intérprete,[4] porém este último, devido a problemas particulares, desligou-se da agremiação, sendo substituído pela dupla Tuninho Azevedo e Ademir de São Miguel.[5]
Em 2014, mesmo estando como carnavalesco da Cubango, Márcio Puluker permaneceu como carnavalesco da escola, só que dividindo o posto com Giovanni Targa. Inicialmente, a escola iria homenagear o tradicional River Futebol Clube, do vizinho bairro da Piedade,[6] mas acabou por alterar novamente o enredo, apresentando mais uma vez um enredo afro.[7]
Para sua volta ao grupo B, em 2015, a Acadêmicos da Abolição definiu um enredo sobre os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. Porém devido a problemas internos, a escola desfilou apenas com seu pavilhão, sendo automaticamente rebaixada.
Em 2016, a agremiação trouxe um enredo sobre a mística das águas, e veio a ser novamente rebaixada.
Em 2017, a escola apresentou o orixáOxóssi como tema de seu desfile. Após enfrentar problemas internos, com a diretoria renovada, marcando a chegada do presidente Neto Dória e seu vice Leo Sabego, faltando 1 mês para o desfile, a escola trouxe os carnavalescos Fábio Henriques e Victor Angelo, o casal Evelyn Estrela e Weslen Santo para conduzir o pavilhão da escola, além do coreógrafo Léo Torres para a comissão de frente. Após uma apuração acirrada, a escola conquistou o 10º lugar, se mantendo no Grupo D.
Em 2018, foi a quarta escola a desfilar na Estrada Intendente Magalhães, defendendo um enredo de temática ambientalista, desenvolvido pelo departamento cultural da escola, formado pelos pesquisadores Léo Torres, Vladimir Rocha e Raquel Faria.
Em 2019, a escola apostou em um enredo sobre representatividade afro-descendente, apresentando a vida e a obra da escritora Conceição Evaristo. Naquele ano, alcançou o 4° Lugar na apuração, se mantendo no Grupo D, em um desfile que contou com a estreia da porta-bandeira Rayara Monnier, ao lado de Weslen Santos e a promoção da musa Larissa Melo, à rainha da bateria.
Já em 2020, com a redivisão dos grupos dos desfiles da Intendente Magalhães, a escola acabou sendo promovida, juntamente com as demais, da quinta para a quarta divisão do Carnaval, apresentando diversas mudanças nos seus segmentos, para um desfile que abordou a Feira de São Cristóvão, que completava 75 anos.
Nos encantos das águas, Abolição lava a alma (Samba-enredo composto por Thiago Sousa, Igor Vianna, Victor Alves, Alex Alves, Renatinho do Cavaco, Geovanni Trindade e Raphael O Krek)
Dos primeiros nordestinos, que deixaram seu torrão, Abolição exalta a Feira de São Cristóvão: o coração do Nordeste no Rio Compositores:Renan Diniz, Thiago Bahiano, Márcio de Deus, Tinga, Jefferson Oliveira, João Perigo, Lico Monteiro, Dr. Márcio, Thiago Vaz, Kevin Sardou e Luizinho das Camisas