O filme foi rodado no Sri Lanka, com umas poucas cenas feitas na Inglaterra.
Os autores do roteiro, Carl Foreman e Michael Wilson, estavam na "lista negra" de Hollywood, acusados de pertencer a organizações comunistas, pelo que tiveram de trabalhar secretamente, e sua contribuição não foi credenciada na primeira versão. Por essa razão, o prêmio Oscar ao melhor roteiro adaptado foi concedido unicamente a Pierre Boulle, autor do romance original, que nem sequer sabia inglês. Em 1984, a Academia concedeu um prêmio póstumo aos dois roteiristas.
Enquanto no filme os prisioneiros construíram a ponte em dois meses, a empresa britânica contratada cobrou 250 mil dólares para construí-la e levou oito meses para finalizá-la, usando 500 trabalhadores e 35 elefantes.
Sinopse
Durante a Segunda Guerra Mundial, prisioneiros britânicos recebem o encargo dos japoneses de construir em plena selva uma ponte de transporte ferroviário sobre o rio Kwai, na Tailândia. O coronel Nicholson, que está à frente dos prisioneiros, é o oficial britânico que procura uma forma de elevar o moral de seus homens. Vê a ponte como uma forma de conseguí-lo, tendo-os ocupados na construção e fazendo-os sentirem-se orgulhosos da obra. Por sua vez, o major americano Shears, prisioneiro no mesmo campo, só pensa em fugir. Ao final, ele o consegue e, contra a sua vontade, volta algumas semanas depois, guiando um comando inglês, cuja missão é destruir a ponte no instante em que passasse o primeiro trem, para anular a rota de transporte de armas dos japoneses, que pretendiam utilizá-la para invadir a Índia.[4]
Venceu nas categorias de Melhor Filme (David Lean e Sam Spiegel), Melhor Filme Britânico (Sam Spiegel e David Lean), Melhor Ator Britânico (Alec Guinness).