Álvaro de Portugal, depois Álvaro de Bragança, por vezes Álvaro de Castro (Ceuta, c. 1440 - Toledo, 1504) foi o quarto filho varão de D. Fernando I, 2.º Duque de Bragança e de sua mulher D. Joana de Castro, 3.ª Senhora de Cadaval e Peral. Foi 4.º Senhor de Cadaval e Peral, 1.º Senhor de Tentúgal, Póvoa e Buarcos, 5º Senhor de Ferreira de Aves jure uxoris, 4.º Senhor de Arega jure uxoris e 2.º Senhor da Quinta de Água de Peixes jure uxoris e 1.° Senhor de Gelves em Castela.
No seu regresso a Portugal, casou em Évora em 1479 com Filipa de Melo (1460-1516), 5.ª Senhora de Ferreira de Aves, 4.ª Senhora de Arega e 2.ª Senhora da Quinta de Água de Peixes, filha (e rica herdeira) de Rodrigo Afonso de Melo, Conde de Olivença, e de sua mulher Isabel de Meneses, de quem teve dois filhos e quatro filhas:
Isabel de Castro, Dama da Rainha Isabel I de Castela, casada com o nobre Espanhol Alonso de Sotomayor y Enríquez (1484-1518), 3.º Conde de Belalcázar, 4.º Visconde de la Puebla de Alcocer e 5.º Senhor das Vilas de la Puebla e Errera (1484);
Quando o Rei D. João II de Portugal sucedeu no trono de Portugal, dando início ao seu combate contra a alta aristocracia (nomeadamente os Braganças), D. Álvaro tentou uma aproximação com o rei, embora sem sucesso: o seu irmão mais velho, D. Fernando II, 3.º Duque de Bragança foi executado, os bens da família confiscados e a restante família (incluindo D. Álvaro) foi banida do Reino, tendo-se exilado em Castela.
Quando D. João II faleceu, Álvaro de Bragança regressou a Portugal, onde o novo rei, D. Manuel I de Portugal, o nomeou como Embaixador especial a Castela para negociar o casamento do Rei com a princesa D. Isabel de Castela. Mais tarde, negociou também o segundo casamento do rei com D. Maria de Castela.
Álvaro de Bragança morreu em Toledo e o seu féretro veio a ser transladado para o Convento de São João Evangelista, em Évora.