Em 15 de junho de 2017, foi anunciado que a Amazon realizou uma oferta de compra de 100% das ações da empresa por US$ 13.7 bilhões ou US$ 42 por ação, um aumento de 27 centavos por ação.[4] Ao final da aprovação pelos orgãos competentes, será a maior compra realizada pela Amazon e expandirá a presença da empresa no varejo físico.[5]
História
Em 1978, os fundadores da rede John Mackey e Renee Lawson pediram $ 45.000,00 emprestados da família e amigos para fundar uma loja de produtos vegetarianos chamada SaferWay em Austin, sendo o nome uma paródia da rede de supermercados Safeway. Na mesma época, ambos foram despejados de seus respectivos apartamentos por armazenar produtos das lojas neles e decidiram morar em uma delas.[6][7]
Dois anos depois, John e Renee se juntaram com Craig Weller e Mark Skiles da Clarksville Natural Grocery, para fundir os dois negócios e fundar a primeira loja Whole Foods Market. Em 980 m², 19 funcionários e a inclusão de carne no sortimento de produtos, era maior que a maioria das lojas de produtos saudáveis da época.[8]
Após o Memorial Day de 25 de maio de 1981, a maior enchente em 70 anos atingiu Austin.[9] O estoque da Whole Foods foi arrasado e a maioria do mobiliário e maquinário foi danificado. As perdas estimadas foram superiores a $ 400.000,00 e nada havia previamente sido segurado. Clientes, vizinhos, funcionários, credores, vendedores e investidores auxiliaram na reabertura da loja que ocorreu 28 dias depois.[8]
Nos anos seguintes, a empresa se dedicou a expansão em número de unidades e geográfica para outros estados dos Estados Unidos e outros países como Canadá e Reino Unido.
Em Junho de 2017, a Amazon.com realizou uma oferta de compra para a Whole Foods de $ 13.7 bilhões.[10] A intenção anunciada da empresa com a transação seria a de expandir a presença no varejo físico e testar em larga escala as tecnologias desenvolvidas para logística e distribuição desenvolvidas nos últimos anos.[11]
365 By Whole Foods Market
Em Junho de 2015, a empresa anunciou um versão mais barata e voltada para a geração millenial das suas lojas tradicionais, denominada "365 By Whole Foods Market".[12][13] O novo modelo de loja usa etiquetas de preços digitais e a maior parte da comunicação visual interna se dá por meio de um aplicativo específico para smartphones. Além disso, as lojas terão a meta de lixo zero, doar todo alimento perto do vencimento e usar luzes LED, assim como refrigeradores à base de dióxido de carbono.[14] Jeff Turnas foi escolhido como presidente da divisão.[15]
Para cortar custos, os consumidores irão pegar os produtos diretamente de pallets.[16] Alguns itens, como verduras, serão vendidos por unidades ao invés do peso. Para itens que ainda são vendidos por peso, os consumidores pesam, e etiquetam os produtos antes de chegar no caixa registrador automático.[17] Para a 365, foi criado um programa de benefícios especial segregado das lojas Whole Foods tradicionais.[17]
Em crítica ao novo formato, uma repórter do jornal The Motley Fool escreveu que as novas lojas era "uma combinação aproximada de quitanda, loja de conveniência e restaurante que uma mercearia tradicional de fato"[26] enquanto um repórter do MarketWatch chamou de "paraíso hispter" por causa da tecnologia empregada e a eficiência em corte de custo.[27] A maior parte das críticas foram positivas, porém consumidores relataram a falta de pessoas para ajudar nos pedidos via tablets.[28]