Werner Schünemann
Werner Schünemann Schünemann em 2003
Nome completo
Werner Eduardo Schünemann
Nascimento
21 de fevereiro de 1959 (65 anos)Porto Alegre , RS
Nacionalidade
brasileiro
Cônjuge
Tânia Oliveira (c. 1993–2015) [ 1] [ 2]
Ocupação
Período de atividade
1979–presente
Werner Eduardo Schünemann (Porto Alegre , 21 de fevereiro de 1959 ) é um ator e cineasta brasileiro . Iniciou sua carreira no teatro. Em seguida, atua como diretor e roteirista, tendo produzido obras que renderam prêmios no circuito cinematográfico do sul do Brasil . Tornou-se nacionalmente conhecido com seu papel como general Bento Gonçalves da Silva , na minissérie A Casa das Sete Mulheres (2003) da Rede Globo .
Biografia
Neto de alemães , Werner nasceu em Porto Alegre , mas foi criado entre Novo Hamburgo e São Leopoldo . Começou a fazer teatro aos quinze anos, primeiramente na escola e depois no Grupo Faltou o João , no qual estreou em 1979 com o texto de sua autoria Forca: os fortes , apresentado em direção coletiva.[ 3]
Aos 18 anos, passou a morar em Porto Alegre, onde se graduou em História pela UFRGS . Ao mesmo tempo em que seguia seu trabalho em teatro, foi professor de História numa escola de ensino médio 1980-83) e assinou uma coluna semanal sobre cinema no Jornal NH , de Novo Hamburgo (1981-85). Neste mesmo período, ligou-se ao Grupo Vende-se Sonhos e à turma de jovens cineastas de Porto Alegre, que em três anos realizou três longas-metragens em super-8 . Werner foi ator em Deu Pra Ti Anos 70 (1981), estreou como roteirista e diretor em Coisa Na Roda (1982) e foi o protagonista de Inverno (1983). Os filmes foram premiados como Melhor Filme Super-8 em três edições consecutivas do Festival de Gramado .[ 4] [ 5] [ 6]
Werner foi o protagonista de Verdes anos (1984),[ 7] escreveu e dirigiu Me Beija (1984, prêmio de Melhor Direção no Festival de Brasília )[ 8] e fez a voz de um dos personagens principais de Aqueles Dois (1985).[ 9] Seu filme seguinte, O Mentiroso (1988), voltou a ser premiado em Brasília , desta vez como Melhor Filme.[ 10] Um pouco antes (1987), Werner foi um dos fundadores da Casa de Cinema de Porto Alegre ,[ 12] da qual se desligou em 1991.[ 13]
Com atuação na política cinematográfica, foi presidente da associação de cineastas do Rio Grande do Sul (APTC/RS , 1997-99)[ 14] e em seguida da Fundacine, Fundação Cinema RS (1999-2001),[ 15] tendo sido responsável pela organização, em junho de 2000, em Porto Alegre, do terceiro Congresso Brasileiro de Cinema , onde surgiu o projeto de criação da Ancine .[ 16]
Na RBS TV , retransmissora local da Rede Globo , dirigiu, atuou e fez locução de programas especiais, e foi narrador dalguns episódios da série Curtas Gaúchos em 2001.[ 17] No mesmo período, foi chamado para fazer o papel do General Netto no filme Netto Perde Sua Alma , de Tabajara Ruas e Beto Souza. Por esta atuação, foi mais uma vez premiado em Brasília, agora com o Troféu Candango de Melhor Ator,[ 18] e chamou a atenção da Rede Globo , que o contratou para interpretar outro líder da Guerra dos Farrapos , o General Bento Gonçalves da Silva , na minissérie A Casa das Sete Mulheres (2003).[ 19] No mesmo ano, atuou em Kubanacan como Alejandro Rivera[ 20] e dirigiu e roteirizou o documentário Mar doce .[ 21] Em 2004, na TV, atuou em Senhora do Destino como Comandante Saraiva[ 22] e em Começar de Novo ;[ 23] no cinema, em Alma mater como pastor Assunção,[ 24] Didi Quer Ser Criança como Armando,[ 25] Olga como Arthur Ernest Ewert ,[ 26] Quase Dois Irmãos como Miguel;[ 27] e no teatro, na peça DNA, Nossa Comédia de Bibi Ferreira .[ 28]
Em 16 de fevereiro de 2004 lhe foi concedido o título de de “Cidadão Sul-Lourenciano” pela Câmara Municipal de São Lourenço do Sul .[ 29]
Em 2005, foi Pedro Américo em América [ 30] e Lobo em Bens Confiscados .[ 31] Em 2006, foi Bernardo Sayão na minissérie JK ,[ 32] Augusto no especial de fim de ano Dom [ 33] e rei Lindolfo em O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili [ 34] e ainda participou na peça Cassino Coração de Marcos Barreto .[ 35] Em 2007, foi Rodrigo de Carvalho em Amazônia, de Galvez a Chico Mendes e Maximilliam Sullivan em Eterna Magia [ 36] Em 2008, foi Humberto Silveira em Duas Caras ,[ 37] Tomás da Silva Amarante em Beleza Pura [ 38] e O Gritador no curta homônimo apresentado em Curtas Gaúchos .[ 39] No mesmo ano, no cinema, foi George em O Guerreiro Didi e a Ninja Lili [ 40] e reprisou seu personagem Netto em Netto e o Domador de Cavalos .[ 41] Em 2009, foi Lázaro em Meninos de Kichute [ 42] e Cláudio em Destino [ 43] Encerrou a década atuando como Saulo na novela Passione [ 44] e Emmanuel no filme Nosso Lar de Wagner de Assis [ 45]
Em 2012, foi Alberto Galhardo no episódio A Fofoqueira de Porto Alegre da minissérie As Brasileiras ,[ 46] Alberto Assunção em Lado a Lado [ 47] e Ovídio Moura no filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga .[ 48] Em 2015, deu a vida a Osvaldo Alvarenga Jr. em Babilônia ,[ 49] Quaresma em Vai Que Cola - O Filme [ 50] e participou de O maníaco do Facebook [ 51] e Querido Brahms .[ 52] Em 2016, foi Guido Rigoni Di Marino e Mário Maggione em Haja Coração [ 53] e fez participação especial em O Último Virgem .[ 54] Em 2017, foi o conselheiro Francisco Alcino em Tempo de Amar [ 55] e o professor de Bio - Construindo uma Vida [ 56] Em 2018, participou do filme Primavera [ 57] e em 2020, foi Ronaldo Nikavrula em Algo de errado não está certo .[ 58]
Filmografia
Televisão
Cinema
Teatro
Prêmios e Indicações
Referências
↑ «Werner Schünemann e Tânia. Com Filhos, Casal Revela Sua Nada Convencional História de Amor» . Caras. 26 de janeiro de 2007. Consultado em 4 de setembro de 2020
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Bibliografia
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Ligações externas