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Tramadol é um opioide que é usado principalmente como analgésico de ação central que alivia a dor atuando sobre células nervosas específicas da medula espinhal e do cérebro. O tramadol se combina com os receptores opioides do cérebro e bloqueia a transmissão de estímulos de dor. É indicado para o tratamento de dores de intensidade moderada a severa.[2]
O tramadol é amplamente aceito no tratamento de pacientes com dor aguda intensa, como a dor pós-operatória, dor pós-traumática e lombalgia, bem como dor crônica moderada a severa em casos de neuropatia, osteoartrose, e dor moderada em idosos que não podem ser tratados com analgésicos não esteroides, além de ser utilizado em pacientes com dor oncológica e fibromialgia. [3]
No entanto, ao contrário do que é recomendado, em alguns países o tramadol é frequentemente usado isoladamente, em vez de ser parte de uma abordagem terapêutica mais ampla para uma analgesia eficaz. Sua aceitação se deve a vários fatores, como menor incidência de depressão respiratória, menor risco de dependência e vício, e um efeito imunossupressor menos pronunciado em comparação com outros opioides. Além disso, o tramadol é fácil de ajustar a dose e está disponível em várias formulações, o que facilita seu acesso.[4]
Mecanismo de ação
O mecanismo de ação do fármaco ainda não é muito conhecido. O que se sabe é que a substância tramadol pode ligar-se ao receptor µ-opioide, agindo como um agonista desse receptor. Parece inibir, também, a recaptação neuronal de noradrenalina e serotonina. Esses dois mecanismos de ação seriam, então, responsáveis por promoverem o efeito de analgesia.
Interações medicamentosas
O cloridrato de tramadol pode ter seu efeito analgésico diminuído ou potencializado, como também sofrer alterações em seu tempo de ação, pela via de administração utilizada[5] ou, ainda, quando consumido em conjunto com outras substâncias, como:
Deve-se evitar a administração concomitante com outros fármacos que também inibem a recaptação de noradrenalina e serotonina (como no caso de antidepressivos tricíclicos e ISRS) devido ao aumento do risco de convulsões e ocorrência de síndrome da serotonina.