The Man & The Journey era um projeto que o Pink Floyd estava trabalhando em 1969, mas que nunca foi lançado. O mesmo projeto é frequentemente chamado de The Massed Gadgets Of Auximenes, que era o título de uma série de concertos em 1969 durante os quais o Pink Floyd tocou duas suítes, uma foi chamada The Man e a outra The Journey, por consequência disto o título The Man & The Journey. O primeiro desempenho da peça aconteceu no dia 14 de abril de 1969, em Londres e depois foi executado várias vezes no resto do ano.
Duas canções do projeto foram originadas dos álbuns The Piper At The Gates Of Dawn e A Saucerful Of Secrets, mas todas as outras eram de um material composto recentemente. Existem rumores que The Man & The Journey foi planejado originalmente para o lançamento de um álbum. Mas, o Pink Floyd tinha em andamento muitos projetos diferentes em 1969 e muitas canções acabaram lançadas pulverizadas nestes projetos. Algumas delas foram usadas na trilha sonora do filme More, outras viraram composições individuais no disco de estúdio de Ummagumma e uma apareceu na trilha sonora de Zabriskie Point. No começo do ano seguinte, 9 das 13 canções compostas nas duas suítes já haviam sido lançadas. Das 4 canções restantes, 1 terminaria em Relics em 1971, e as outras 3 nunca chegaram a ser lançadas.
Embora o projeto nunca tenha sido lançado oficialmente, há vários RoIO's (Record of Illegitimate/Indeterminate Origin, Gravação de Origem Ilegítima/Indeterminada) de 1969 que documentam a peça em sua totalidade e dão uma ideia satisfatória do que o álbum poderia ter sido. Destes RoIO's um concerto em Amsterdã no dia 17 de setembro de 1969 tem uma melhor qualidade sonora que os demais, porque houve a radiodifusão do espetáculo inteiro pela estação de rádio holandesa VPRO. Na tabela abaixo, você encontrará uma reconstrução de The Man & The Journey baseada neste RoIO. É apresentado o título original das trilhas nos suítes e os títulos oficiais juntamente com o álbum em que a canção foi lançada.
Para a maioria dos fãs, o trabalho é praticamente desconhecido ou não reconhecido como o que seria o começo das peças temáticas do Pink Floyd. A própria banda fez referência do trabalho em entrevistas posteriores. A combinação única de efeitos de som quadrafônico, representação e tematizações -- todos esses que podem serem traçados até The Man and The Journey – seriam algo que seriam analisados profundamente nos trabalhos mais duradouros do Pink Floyd, culminando em 1983 com o álbum “The Final Cut”.
Também em nenhum álbum ; lembra versões ao vivo de Alan's Psychedelic Breakfast, porque o som é feito com a banda comendo à mesa que Roger Waters fez durante Work.
A versão de More é uma reprodução fiel das performances ao vivo, apesar de que era um pouco mais energética quando tocada ao vivo, especialmente no clímax do final.
Versões ao vivo desta canção eram mais lentas do que a versão original de More, além de mais longa e pesadas, com diversos solos de guitarra climáticos.
Apenas a última seção da canção, intitulada Celestial Voices, foi usada. Esta é a segunda canção que já havia sido gravada e lançada antes de The Man and the Journey ser concebido.