As estampas em tijolos mais antigas recuperadas no local indicam uma data de construção durante o período severiano (193-235)[2], confirmada também por uma inscrição dedicatória[3] a Júlia Domna, esposa de Sétimo Severo, também encontrada ali.
Uma outra grande inscrição (hoje nos Museus Vaticanos) recorda a restauração por Helena depois de um incêndio[1]. Depois do final do século XVI, os restos das termas foram demolidos por Domenico Fontana por ordem do papa Sisto V para permitir a abertura de um trecho da Via Sistina (strada Felice) na frente da basílica de Santa Croce in Gerusalemme (moderna Via di Santa Croce in Gerusalemme).
Descrição
A planta do complexo é conhecida através dos desenhos renascentistas de Andrea Palladio e Giuliano da Sangallo[a], mas ainda são visíveis no cruzamento entre as modernas Via Eleniana e a Via G. Someiller os restos da cisterna que o alimentava de água, composta de doze compartimentos dispostos em duas fileiras paralelas. Durante a Idade Média, um destes compartimentos foi transformado em uma capela cristã (a documentação da época indica que seu nome era "S. Angelo"), da qual se conservavam afrescos até o século XVIII[b].
↑A primeira menção da capela foi em 1375[6]; depois, foi sucessivamente vista por Nicolao Muffel em 1452[7] e por Flaminio Vacca em 1594. A última menção a ela foi na "Nuova Topografia di Roma", de Giambattista Nolli, em 1748[8].
↑Adolf Michaelis, "Le antichità di Roma descritte da Nicolao Muffel", in Römische Mitteilungen, 3, 1888: 254-276
↑Giovanni Battista de Rossi, Note di ruderi e monumenti antichi per la pianta di G.B. Nolli, 1884: 29-30 pianta 1083).
Bibliografia
Coarelli, Filippo (1984). Guida archeologica di Roma (em italiano). Verona: Arnoldo Mondadori
Palladino, Sergio (1996). «Le Terme Eleniane a Roma». Mélanges de l'Ecole française de Rome. Antiquité (em francês). 2 (108): 855–871. ISSN 0223-5102
Palladino, Sergio (1997). Agorreta, María Jesús Peréx; Escorza, Carlos M; Ochoa, Carmen Fernández, eds. Termalismo antiguo. I Congreso Peninsular. Actas. Arnedillo (La Rioja). 3-5 octubre 1996. Le Terme di Elena a Roma: nuove acquisizioni (em italiano). Madrid,: Casa de Velázquez. p. 497–501. ISBN84-3623-603-3
Palladino, Sergio (2005). «Via Eleniana, via S. Grandis, via G. Sommeiller. Lavori di bonifica e pulizia della cisterna delle Terme Eleniane a Roma: un'occasione per il riesame del monumento». Bullettino della Commissione archeologica comunale di Roma (em italiano) (106): 293–301. ISSN 0392-7709