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TV Maracu
Rádio Maracu Ltda.
Viana, Maranhão; Brasil
Tipo	Empresa privada
Canais	; 11 VHF analógico; 18 (em implantação) digital
Outros canais	9 VHF (2019-2020)
Sede	Viana, MA ; Rua Professor Antônio Lopes, 971 ; MAPA
Rede	Record
Rede(s) anterior(es)	Rede Manchete (1997-1999) ; TV! (1999) ; RedeTV! (1999-2000) ; Rede Bandeirantes (2000-2016); Rede Meio Norte (2016-2019); SBT (2019-2020)
Fundador(es)	Antônio Gaspar
Proprietário(s)	Benito Filho
Antigo(s) proprietário(s)	Antônio Gaspar (1997) ; Edmar Cutrim (1997-2015) ; Manoel Ribeiro (2001-2015)
Presidente	Benito Filho
Fundação	março de 1997 (27 anos)
Emissora(s) irmã(s)	Rádio Maracu AM; Rádio Maracu FM
Cobertura	Viana e áreas próximas
Coord. do transmissor	3° 12′ 47,8″ S, 45° 00′ 19,6″ O
Potência	2 kW
Página oficial	radioetvmaracu.com.br

TV Maracu é uma emissora de televisão brasileira sediada em Viana, cidade do estado do Maranhão. Opera no canal 11 VHF analógico e está em fase de implantação o seu sinal digital pelo canal 18 UHF, e é afiliada à Record. A emissora pertence ao ex-prefeito de Viana, Benito Filho, que também é proprietário das rádios Maracu AM (630 kHz) e FM (93.9 MHz), formando o Sistema Maracu de Comunicação (SMC).

História

Concessão

Em 16 de setembro de 1996, o Ministério das Comunicações publicou no Diário Oficial da União um decreto outorgando o canal 11 VHF de Viana ao ex-deputado federal Antônio Gaspar (na época, candidato à prefeitura de Viana).^[1]^[2] ^[3] A emissora de TV já existia anteriormente desde final dos Anos 80, mas só como RTV.

No entanto, Gaspar não vence as eleições de 1996, o que fez anunciar a venda da concessão da TV e a rádio Maracu AM (no ar desde 1990), argumentando que não faria mais sentido ter as emissoras fora da vida política.^[1]^[2]^[3] A emissora então é adquirida pelo deputado estadual Edmar Cutrim (sócio de Antônio Gaspar da emissora de TV), porém Gaspar não repassa a emissora para a nova administração, razão na qual entra na Justiça para tomar posse da emissora.^[1]^[2]^[3]

1997-99: Rede Manchete

A TV Maracu entrou no ar em março de 1997, transmitindo a Rede Manchete, como repetidora de TV (RTV).^[1]^[2]^[3] Meses depois, por decisão judicial, Cutrim ganha a causa contra Gaspar e toma posse da TV e da Rádio Maracu AM.^[1]^[2]^[3]

A TV Maracu transmitiu a Rede Manchete até a sua extinção em 1999, devido à crise da rede iniciada em 1998 por conta de atrasos de salários e queda de audiência.

1999-2000: TV! e RedeTV!

Em 1999, a TV Maracu acompanha a extinção da Manchete e a fase de transição da TV!, que em 15 de novembro de 1999, torna-se a RedeTV!. No acordo de afiliação, a nova rede deu um ano experimentação pra que ocorresse renovação por mais quatro anos (para as emissoras da antiga Manchete).

2000-15: Rede Bandeirantes

Em 2000, já aproximando o prazo de um ano de afiliação com a RedeTV!, a emissora decidiu torna-se afiliada da Rede Bandeirantes, após os dirigentes considerarem a programação da RedeTV! inferior a antiga Rede Manchete. Em 15 de novembro de 2000, deixou a RedeTV! pela Rede Bandeirantes, o que fez a emissora ganhasse mais audiência e anunciantes.

Em 2001, Edmar Cutrim vende metade das ações do Sistema Maracu de Comunicação (que inclui a TV e duas rádios AM e FM) para os familiares do Manoel Ribeiro (sócio-proprietário do Sistema Maranhense de Radiodifusão)^[4] que detém a TV Praia Grande de São Luís (também afiliada à Bandeirantes).

Em 2002, outros sócios e proprietários do Sistema Maracu de Comunicação (SMC) vendem outra metade as rádios (AM e FM) e a TV restantes pra Família Ribeiro, fazendo com que SMC ser incorporada ao Sistema Maranhense de Radiodifusão (SMR)

Depois do SMC ser incorporada ao SMR, ocorrem as mudanças: Maracu FM tornar-se a primeira afiliada à Band FM no Maranhão (em 2002); TV Maracu repetir a programação da TV Praia Grande e a Bandeirantes, mas com programação local (em 2003); aumento de potência da Maracu AM (de 1 kW para 10 kW) a pedido ao Ministério das Comunicações (ocorrido em 2004).

No entanto, após Sistema Maranhense de Radiodifusão ter incorporado o Sistema Maracu de Comunicação, iniciou crise interna do grupo, que fez encerrar o periódico Folha do Maranhão em junho de 2004, obrigando a Maracu FM encerrar afiliação com a Band FM em 2005 e voltar a programação local. Em 2005, a TV Praia Grande muda de nome para TV Maranhense, mas mantém a retransmissão. Em 2012, o SMR entra em crise administrativa, o que afeta as rádios (AM e FM) e a TV Maracu.

Em abril de 2015, a emissora e as rádios Maracu AM e FM foram compradas pelo ex-prefeito de Viana, Benito Filho, em meio à crise do Sistema Maranhense de Radiodifusão.^[5] Umas das primeiras decisões do novo proprietário, deixar repetir a programação da TV Maranhensae e só repetir com a Bandeirantes, além da exibição da programação local.

2016-19: Rede Meio Norte

Em 29 de junho de 2016, após 16 anos como afiliada da Band, a TV Maracu torna-se afiliada da Rede Meio Norte,^[6] deixando a Bandeirantes sem sinal na região e o último vestígio desde a SMR com a SMC.

2019-20: SBT

Em 1º de março de 2019, a TV Maracu mudou do canal 11 VHF analógico para o canal 9 (no lugar da RTV da TV Difusora de São Luís), trocando a programação independente da Meio Norte pela rede SBT e estrear novos programas locais, inspirados ao de TV Difusora (como a versão "Na Hora D" se tornou "Na Hora D Viana"). A mudança aconteceu em meio a cobertura da emissora no carnaval vianense, o que fez com a Meio Norte perdesse sinal na Região dos Lagos.

Desde 2020: RecordTV

Em 2 de outubro de 2020, a TV Maracu mudou novamente de afiliação passando retransmitir o sinal da RecordTV, com a troca a emissora retornou ao canal 11 analógico. Os programas teve seus nomes alterados para se adequar com a nova afiliação o Café com Notícias passa a se chamar Fala Maranhão Baixada e o Na Hora D Viana vira Balanço Geral Baixada.^[7]

Programas

Além de retransmitir a programação nacional da Record, a TV Maracu produz e exibe os seguintes programas:

Balanço Geral Baixada: Jornalístico apresentado por Gilvan Ferreira;
Fala Maranhão Baixada: Jornalístico apresentado por Thânia Diniz e João Garcia