No rádio, foi colunista de televisão em diversos programas de rádio e, depois, se tornou comunicadora, tendo seus próprios programas nas rádios Tupi, Globo, América, Capital e Record, sendo que nesta última, chegou a apresentar o programa Sônia e Você. A atração foi ao ar ao vivo de segunda a sexta das 10 às 12h com a consultoria médica de José Aristodemo Pinotti e do psicólogo Haroldo Lopes, além de outros colunistas.
A apresentadora foi a terceira mulher a comandar um programa de rádio durante o horário nobre nas rádios populares da cidade de São Paulo, uma faixa que sempre foi um reduto masculino com grandes nomes como Eli Corrêa, Paulo Lopes, Paulo Barboza e Roberto Losan, antes de Sônia passaram pelo horário Hebe Camargo e Cidinha Campos.
Começou sua carreira como apresentadora de televisão no ano 2000, quando apresentou o A Casa É Sua na RedeTV!. Entre 2002 e 2004 retornou para o SBT, onde apresentou o Falando Francamente, que inicialmente era um programa vespertino de variedades exibido diariamente e depois transformado em um programa de auditório exibido aos sábados. Em 2004, ela transferiu para a Rede Record, onde apresentou a versão de televisão do Sonia e Você e após divergências com a emissora, retornou para a RedeTV! em maio de 2006.
Desde 2006 apresenta o programa A Tarde É Sua na RedeTV!, de segunda à sexta-feira, das 15h às 17h. O programa que é uma reformulação de seu primeiro programa na emissora, coloca em pauta notícias sobre bastidores da televisão, comportamento, política, saúde e educação, objetivando a participação do público e convidados pela interação e a troca de ideias.
Como escritora
Em 2007 lançou o livro Santas Receitas,[3] que dá dicas de receitas contando curiosidades sobre os santos da Igreja Católica conhecidos do povo brasileiro e dos quais é devota.
Em 2009 lançou Abaixo a Mulher Capacho!,[4] que fala de mulheres que fazem qualquer coisa para não perder um amor ou manter um relacionamento e pelo qual acabam pagando um preço alto.
Em 2012 lançou Homens que Somem,[5] que registra a angústia feminina com essa questão como também traz à tona o que passa na cabeça dos homens no momento em que decidem fugir depois de um encontro, de um romance e de um casamento.
Em 2013, em parceria com sua irmã Margareth Abrão, lançou o livro Doces Lembranças,[6][7] que fala das lembranças de suas infâncias e as receitas que se misturam aos sentimentos vividos.
Seu último livro, intitulado Rafael Ilha: as Pedras do Meu Caminho, é uma biografia do cantor Rafael Ilha (ex-polegar), e foi lançado no dia 2 de setembro de 2015.[8]
Entre 1988 e 2015, foi casada com o empresário Jorge Damião, com quem teve seu único filho, Jorge Fernando Abrão Damião, nascido em 1992. Antes, em 1991, chegou a engravidar, mas sofreu um aborto espontâneo aos três meses de gestação.[11]
Controvérsias
Separar controvérsias numa se(c)ção específica pode não ser a melhor maneira de se estruturar um artigo, especialmente se este for sobre uma pessoa viva, pois pode gerar peso indevido para pontos de vista negativos. Se possível, integre o conteúdo ao corpo do texto.(Junho de 2023)
Caso Eloá Cristina
Durante o sequestro de Eloá Cristina, o sequestro mais longo já registrado pela polícia do estado de São Paulo, Sônia entrevistou ao vivo o sequestrador Lindemberg e Eloá por telefone,[12] intervindo diretamente nas negociações e bloqueando a linha com o negociador da polícia. O programa apresentado por Abrão, A Tarde É Sua, que tem média diária de 2 pontos no IBOPE, registrou pico de 5 pontos durante a entrevista com Lindemberg. De acordo com o sociólogo e jornalista Laurindo Leal Filho, que apresenta o programa Ver TV da TV Câmara, sobre ética na televisão, a interferência de uma emissora em um caso como esse, além de perigosa, é inconstitucional. O Ministério Público Federal de São Paulo decidiu mover ação civil pública contra a apresentadora pela exibição da entrevista. O MPF afirmou que as entrevistas interferiram na atividade policial em curso e colocaram a vida da adolescente e dos envolvidos na operação em risco e pede indenização por danos morais coletivos de 1,5 milhão de reais.[13]
Com o prolongamento do sequestro, a mídia brasileira criou a espetacularização do crime, bastante questionada e criticada após o desfecho do caso, que resultou na morte de uma das reféns. O ex-integrante do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e sociólogo Rodrigo Pimentel, em entrevista ao portal Terra criticou duramente a cobertura da mídia brasileira argumentando que as emissoras de TV citadas - em especial a RedeTV e a jornalista Sônia Abrão - foram "irresponsáveis e criminosas" e declarou que o "Ministério Público de São Paulo deveria, inclusive, chamar à responsabilidade, essas emissoras de TV".[14]