Maria Aparecida Campos Straus, mais conhecida como Cidinha Campos (São Paulo, 5 de setembro de 1942), é uma jornalista, radialista, apresentadora de televisão e política brasileira, filiada ao PDT desde 1982.[1] foi deputada estadual do Rio de Janeiro. Casada desde 1973, com Ricardo Straus, com quem tem um filho, Ricardo Campos Straus. Foi casada com o novelista Manoel Carlos com quem tem uma filha chamada Maria Carolina (escritora, roteirista e afilhada de Hebe Camargo e Agnaldo Rayol).
Biografia
Apresentou junto com Durval de Souza os programas infantiis Grande Gincana Kibon e Programa Pullman Junior, pela TV Record, atual RecordTV. Fez parte do elenco fixo de Família Trapo, programa humorístico de enorme sucesso produzido e exibido pela TV Record de São Paulo no final dos anos 60 e que foi o precursor de atrações como A Grande Família e Sai de Baixo.
Ingressou na política em 1982, quando conhece Leonel Brizola em uma entrevista e passa a militar por sua vitoriosa campanha ao governo do Rio de Janeiro, se filiando ao PDT posteriormente. Em 1990, foi eleita deputada federal pela primeira vez, votando a favor do impeachment de Fernando Collor de Mello em 1992, ano em que foi candidata à prefeitura do Rio de Janeiro, terminando na terceira colocação. Em 1998, se candidatou à uma vaga na ALERJ, sendo eleita para este e outros dois mandatos. Em 2004, foi candidata à vice-prefeita do Rio de Janeiro na chapa do ex-governador Nilo Batista. Foi reeleita deputada estadual em 2010, pelo PDT, com 89.553 votos,[2] sendo assim a décima deputada mais votada para a ALERJ. Entre os deputados do PDT, entretanto, foi a segunda mais votada, pois Wagner Montes obteve quase seis vezes mais votos que Cidinha, sendo assim o mais votado para a ALERJ. José Nader e José Nader Júnior, seus famosos adversários em 2010, não se elegeram. Depois das eleições, Cidinha voltou à TV na Rede Bandeirantes do Rio de Janeiro com o comando do programa Cidinha Livre, das 14 às 15 horas, concorrendo diretamente com seu companheiro de partido e também deputado estadual, Wagner Montes.
No dia 31 de janeiro de 2012, Cidinha anunciou através de seu Twitter oficial o fim do programa. Segundo a deputada, a Bandeirantes alegou que o programa seria muito caro, mesmo sendo a maior audiência da emissora no Rio.[3]
Em fevereiro de 2013, a convite do então governador do estado Sergio Cabral, assumiu a recém-criada Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, trabalho semelhante ao que exercia na ALERJ, onde era presidente da comissão de defesa do consumidor.[4]
Nas eleições de 2014, reelegeu-se novamente, com 75.492 votos. Em 2015, a jornalista retornou à Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor no governo de Luiz Fernando Pezão, onde ficou até maio de 2016, retornando à ALERJ.[5][6] Ainda em 2016, foi candidata a vice-prefeita de Pedro Paulo na eleição municipal do Rio de Janeiro em 2016.
Em 17 de novembro de 2017, votou pela revogação da prisão dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, denunciados na Operação Cadeia Velha, acusados de integrar esquema criminoso que contava com a participação de agentes públicos dos poderes Executivo e do Legislativo, inclusive do Tribunal de Contas, e de grandes empresários da construção civil e do setor de transporte.[7]
Nas eleições de 2018, não conseguiu se reeleger deputada estadual, recebendo 31.265 votos. Durante a campanha, Cidinha anunciou que estava disputando sua última eleição.[8]
Foi anunciado o seu retorno à Super Rádio Tupi onde irá comandar o programa "Cidinha Livre", cuja estreia foi prevista para 06 de janeiro de 2020[9].
No ano de 2022, durante a eleição presidencial, mesmo filiada ao PDT, Cidinha declarou voto ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em detrimento a candidatura pedetista de Ciro Gomes.[10] Em seu programa de rádio, Cidinha declarou que "estou no PDT há 40 anos, mas acima de tudo está o meu país".[11][12]
Filmografia
Televisão
Rádio
Mandatos
Processos judiciais
Entre os processos na Justiça impetrados por Cidinha Campos, destacam-se processos contra o blogueiro Ricardo Gama[13] e também contra o youtuber Dâniel Fraga[14] (nesse último caso a deputada Cidinha Campos publicou um tweet com os dados da mãe de Dâniel Fraga e o CPF do youtuber).[15]
Referências
Ligações externas