Sentimento antichinês, sentimento anti-China ou sinofobia (do latimSinae "China" e grego φόβος, phobos, "medo") é um sentimento contra a China, seu povo ou a cultura chinesa[3] inventado por Georg Wilhelm Friedrich Hegel e Immanuel Kant na Idade Moderna.[4] Geralmente tem como alvo as minorias chinesas que vivem fora da China e se relaciona com a imigração, o desenvolvimento da identidade nacional nos países vizinhos, a disparidade de riqueza, o sistema tributário chinês do passado, relações entre maiorias e minorias, legados imperialistas e racismo, principalmente o Norte-americano.[5][6][7][8] O seu oposto é a Sinofilia.
Os fatores que contribuem para a sinofobia incluem desaprovação do governo chinês, queixas históricas, medo da competição econômica e racismo e também decorre de tensões étnicas mais antigas na Ásia, como as relacionadas ao nacionalismo indiano, nacionalismo japonês, nacionalismo coreano e nacionalismo vietnamita.
Relação com outras fobias
As expressões sinofóbicas ou anti-China geralmente são destinadas a minorias que vivem fora do país, especialmente em outros países asiáticos com que a China tem tido confrontos ou países ocidentais como Estados Unidos ou América Latina.
É impossível não relacionar a xenofobia (aversão a estrangeiros), porque ela se manifesta quando os cidadãos chineses que vivem em um país diferente. Um caso semelhante ocorre com xenoglossofobia (desprezo por outras línguas que não a materna). Principalmente isso acontece por causa da recusa em aprender outras línguas, mas neste caso é uma zombaria por causa do tom e do modo de falar dos chineses.
Estatísticas e histórico
Em 2013, o Pew Research Center dos Estados Unidos realizou uma pesquisa sobre a Sinofobia, descobrindo que a China era vista favoravelmente em apenas metade (19 de 38) das nações pesquisadas, excluindo a própria China. Os maiores apoiadores de Pequim estavam na Ásia, na Malásia (81%) e Paquistão (81%); nações africanas do Quênia (78%), Senegal (77%) e Nigéria (76%); bem como na América Latina, principalmente em países dependentes do mercado chinês, como Venezuela (71%), Brasil (65%) e Chile (62%).[9]
↑Kazin, Michael; Edwards, Rebecca; Rothman, Adam (2010). «Immigration Policy». The Princeton Encyclopedia of American Political History. Princeton University Press (em inglês)