Desempenhou, durante os primeiros doze anos do governo de Salazar, um papel activo na divulgação do ideário nacionalista e na padronização da cultura e das artes do regime do Estado Novo (que ficaria conhecida como a Política de Espírito)[1], secundado pela actuação dos serviços de censura.
Entre 1935 e 1951 promoveu as Exposições de Arte Moderna do S.P.N./S.N.I. que tiveram um importante papel renovador na vida artística nacional, contrariando o tradicionalismo naturalista que dominava os Salões da SNBA.[2] Entre as suas múltiplas iniciativas contam-se as participações nacionais em grandes Feiras Internacionais (Paris, 1937; Nova Iorque e S. Francisco, 1939); o S.P.N. esteve estreitamente ligado à organização da Exposição do Mundo Português (1940).[1] O SPN (e posteriormente o SNI) também promoveu vários prémios na área do teatro, literatura, poesia e outros, como o Prémio Gil Vicente (1935-1962), o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho e o Prémio Antero Quental.[3]