Em 12 de março de 2004 foi iniciado contra ele um processo de investigação pela comissão de irregularidades na administração e processos eleitorais por iniciativa da Assembleia Nacional, sendo substituído provisoriamente pelo primeiro-ministro Goh Kun até que o Tribunal Constitucional da Coreia do Sul levantou o processo em 14 de maio do mesmo ano e voltou a ocupar a presidência do país.
Vida
Nasceu no seio de uma família humilde de agricultores em Gimhae, perto de Busan. Serviu no Exército, não frequentou a universidade e foi autodidata, superando os exames de direito. Em 1981 alcançou certo renome na Coreia ao defender estudantes processados por deterem literatura proibida. Foi ativista a favor da democracia desde 1980.
Deu novo impulso à política de aproximação à Coreia do Norte e estreitou os laços políticos e comerciais com os Estados Unidos, ampliou os espaços democráticos, iniciou a descentralização administrativa e governativa e impôs medidas que evitaram a corrupção política e empresarial. Apesar disso sofreu acusações de corrupção e de incumprimento das promessas eleitorais. A política de aproximação à Coreia do Norte valeu-lhe numerosas críticas no seu país, tal como a sua decisão de enviar forças para a guerra do Iraque.
Depois de superar as acusações formuladas na Assembleia Nacional, as Eleições legislativas sul-coreanas de 2004 decidiram por um reforço da sua política. Não obstante, a sua popularidade decaiu desde aí.
Na Cimeira intercoreana de outubro de 2007 assinou com o presidente da Coreia do Norte a Declaração de Paz e Prosperidade, pela qual ambos os países se comprometeram a pôr fim ao armistício da guerra da Coreia mediante a assinatura de um tratado de paz.[1]
Roh Moo-hyun morreu no dia 23 de maio de 2009 durante a escalada de uma montanha,[2] suicidando-se ao se atirar ao chão.[3] A polícia sul-coreana confirmou no mesmo dia que Roh se tinha suicidado, deixando preparada uma nota de suicídio horas antes.[4]