Rodrigo Álvarez das Astúrias (séc. XIII-c. 1334),[1][2] era o filho de Pedro Álvarez das Astúrias e de sua esposa Sancha Rodríguez de Lara,[3] filha de Rodrigo Álvarez de Lara —filho ilegítimo de Álvaro Núñez de Lara e de Teresa Gil de Osorno— [4] e de Sancha Díez de Cifuentes,[5] filha de Diego Froilaz e de sua esposa Aldonça Martins da Silva,[5] que antes do seu casamento foi amante do rei de Afonso IX de Leão de quem teve descendência. Foi senhor de Noreña[1][6] e corregedor de Leão, Astúrias e Galíza. Foi também senhor de Allande, Llanes, Siero e outra localidade não identificada.[1] Foi aio do rei D. Henrique II de Castela e rico-homem de Castela, como é referido na Crónica de El-Rei D. Afonso XI de Castela, ao capitulo 140.
Em 1331, Rodrigo Álvarez concedeu um testamento perante o notário de Gijón, Alfonso Nicolás, na sua posse de Lillo. Este documento detalha extensivamente os seus bens e ordena a realização de numerosas doações a mosteiros e igrejas. Como morreu sem descendentes directos (o seu único filho, Álvar Díaz, era ilegítimo e morreu na infância), o testamento foi inicialmente concedido a favor do seu sobrinho Ferrán Rodríguez de Villalobos, filho de sua prima Teresa Alfonso, embora mais tarde o mudasse a favor do seu pupilo Henrique, futuro rei Henrique II de Castela, filho bastardo do rei Afonso XI.[1]
Descendência
Rodrigo teve pelo menos dois filhos ilegítimos.
Alvar Díaz, morreu em 1325 e foi enterrado no mosteiro de Santa Maria de la Vega. Era o filho de Sancha Álvarez que mais tarde professou no mosteiro onde o seu filho foi enterrado.[1]
Sancha Rodríguez, casada com Pedro Núñez de Guzmán.[1]
↑Mattoso, José (2014). Naquele Tempo. Ensaios de História Medieval. Lisboa: Círculos de Leitores e Temas e Debates. p. 256. ISBN978-989-644-052-7
↑ abSalazar y Acha, Jaime de (1989). «Los descendientes del conde Ero Fernández, fundador de Monasterio de Santa María de Ferreira de Pallares». El Museo de Pontevedra (43): 82. ISSN0210-7791