Rodamina B é excitável em torno 610 nm quando usada como um corante laser.[3] Sua luminescência de rendimento quântico é 0,65 em etanol básico,[4] 0,49 em etanol,[5] 1,0 ,[6] e 0,68 em etanol a 94%.[7] O rendimento de fluorescência é dependente da temperatura.[8]
Solubilidade
A solubilidade da rodamina B em água é ~15 g/L.[1] Entretanto, a solubilidade em solução de ácido acético (30 vol.%) é ~400 g/L.
A forma básica (C28H30N2O3, número CAS 509-34-2) é solúvel em metanol, clorofórmio e DMF e é insolúvel em água.[13]
Água de torneira clorada decompõe soluções de rodamina B. Rodamina B é absorvida por plásticos, como o polietileno, e deve ser mantida em embalagens de vidro.[14]
Rodamina B tem sido testada para uso como um biomarcador em vacina oral contra a raiva para vida selvagem, tal como para guaxinins, para identificar animais que tenham ingerido a vacina por meio de uma isca. Rodamina é incorporada em vibrissas de dentes de animais.[17]
É também frequentemente misturada com herbicidas para mostrar onde eles tenham sido aplicados.
Rodamina B (BV10) é misturada com magenta quinacridona (PR122) para produzir a aquarela rosa brilhante conhecida como Rosa Ópera.[18]
Segurança e saúde
São atribuídos a esse corante os seguintes riscos:[19]
Risco de sérios danos aos olhos.
Possibilidade de efeitos cancerígenos.
Nocivo em contacto com a pele e por ingestão.
Tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático.
Na Califórnia, rodamina B é suspeita de ser carcinogênica e portanto produtos que a contenham devem conter um aviso na sua embalagem.[20]
Em Nova Jersey, arquivos MSDS estabelecem que evidências limitadas de carcinogenicidade em animais de laboratório, e nenhuma evidência em humanos.[21]
São relatadas ações mutagênicas do corante rodamina B e 6G em Salmonella e em céculas ovarianas de Hamster.[22]
↑Casey, Kelly G.; Quitevis, Edward L. (1988). «Effect of solvent polarity on nonradiative processes in xanthene dyes: Rhodamine B in normal alcohols». The Journal of Physical Chemistry. 92 (23): 6590–6594. doi:10.1021/j100334a023
↑Kellogg, R. E.; Bennett, R. G. (1964). «Radiationless Intermolecular Energy Transfer. III. Determination of Phosphorescence Efficiencies». The Journal of Chemical Physics. 41 (10). 3042 páginas. doi:10.1063/1.1725672
↑Snare, M (1982). «The photophysics of rhodamine B». Journal of Photochemistry. 18 (4): 335–346. doi:10.1016/0047-2670(82)87023-8
↑Karstens, T.; Kobs, K. (1980). «Rhodamine B and rhodamine 101 as reference substances for fluorescence quantum yield measurements». The Journal of Physical Chemistry. 84 (14): 1871–1872. doi:10.1021/j100451a030
↑Budavari, S. (ed.). The Merck Index - Encyclopedia of Chemicals, Drugs and Biologicals. Rahway, NJ: Merck and Co., Inc., 1989., p. 1301.