Ricardo Eletro é uma rede brasileira de varejo especializada em eletrodomésticos sediada em São Paulo, pertencente a Máquina de Vendas,[2] que é controlada pela MV Participações.[3] A primeira loja foi fundada por Ricardo Nunes em 1989 na cidade de Divinópolis, Minas Gerais.[4] Em 2017, a Ricardo Eletro tinha 701 lojas, e fechou o ano de 2019 com 290 lojas.[5] Estava presente em 17 estados brasileiros, e é líder de vendas em Minas Gerais, estado onde está seu principal Centro de Distribuição. Possuia cinco grandes centros de distribuição localizados estrategicamente para garantir a entrega de produtos em todo o Brasil.[6]
Em 2020, a empresa fechou todas as suas lojas presenciais, atualmente só funcionando como e-commerce.[7]
História
Antecedentes e primeira loja
Ricardo Nunes abriu, em 1989, sua primeira Ricardo Eletro, aos 18 anos, na cidade de Divinópolis, tendo apenas 20m². Em seus primórdios, a loja vendia somente aparelhos eletrônicos e bichos de pelúcia. Segundo Nunes,[8] ele abria seus pontos de venda em locais onde já havia concorrentes, para buscar clientes destes. Seu foco principal era a venda de produtos cobrindo qualquer oferta do Brasil, ferramenta usada até hoje.[4]
O projeto de expansão teve início em 2007, com a compra da rede de lojas Mig. Com isso, a Ricardo abriu novas lojas no estado de São Paulo e Goiás.[9]
Fusão com a Insinuante e criação da Máquina de Vendas
Em agosto de 2018, a Ricardo Eletro entrou com uma ação na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais. Em janeiro de 2019, o pedido foi aceito e foi concedido à empresa um valor de 1,9 bilhão para recuperação.[14] A Máquina de Vendas, dona da Ricardo Eletro, é controlada pela MV Participações que, por sua vez, está sob o comando do Fundo de Investimentos em Participações (FIP).[3][15]
Devido à reestruturação da empresa, Ricardo Nunes, fundador da varejista especializada em eletrodomésticos, e familiares deixaram de fazer parte do quadro de acionistas do grupo, e também de sua administração.[15][16]
Sob nova direção
Em julho de 2020, o fundador da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, e sua filha Laura Nunes foram presos sob a acusação de terem sonegados mais de R$ 400 milhões de impostos no estado de Minas Gerais ao longo de mais de cinco anos. Houve um mandado de prisão em aberto para o diretor superintendente da Ricardo Eletro, Pedro Daniel Magalhães, em Santo André (SP), porém teve o mandado revogado, assim como Laura Nunes[17]. De acordo com as investigações, o fundador Ricardo Nunes cobrava normalmente o imposto dos consumidores, embutido no preço dos produtos, mas não fazia o repasse ao estado.[18][19] Em nota oficial publicada no próprio site da empresa, a Ricardo Eletro informou que os problemas envolvidos nesse processo não possuem vínculo nenhum com a atual gestão da empresa, sendo todos referentes a gestão de Ricardo Nunes e anteriores ao ano de 2019[20].
Atualmente
Atualmente está com 5 lojas físicas no estado de Minas Gerais, onde foi fundada, em pleno funcionamento e atendendo a todos os demais estados pelo e-commerce, e tem plano de expansão para atingir 25 lojas físicas no Sudeste até o final de 2023.